Faz dez anos que passei em um concurso público- sonho de
muitos brasileiros.
Simultaneamente a isso, sofro com um processo de assédio
moral deflagrado por empregados públicos que sequer passaram pelo mesmo
processo de aferimento de conhecimento que eu já que migraram junto com a
estatização da empresa.
Veja, supri todas as exigências contidas no edital por
mérito do esforço empregado no período de preparação, ou seja, sou plenamente
apto a exercer as funções que o cargo exige. Nem por isso parei no tempo e de
lá pra cá me qualifiquei ainda mais, e na verdade, nunca fui confrontado nesse
quesito.
Ocorre que nada disso é considerado como recurso positivo,
mas pelo contrário afeta a condição psicológica de desequilíbrio que se
manifesta através destas pessoas que citei. Como estão lá há muito tempo, se
consideram proprietários da coisa pública confrontando todo e qualquer
instituto jurídico cogente.
Ora, não tenho motivos para comemorar nada nesses dez anos,
pois venho sendo sistematicamente prejudicado na carreira, no salário e nas
minhas relações com a instituição: tudo programado e orquestrado pelos
assediadores que se utilizam de contatos internos como fornecedores de punições
fraudulentas que visem causar prejuízos àqueles que perseguem. Tudo é feito com
ligeira aparência de legitimidade que se não for desmascarada acabam passando
desapercebidas.
Recentemente um funcionário me contou como fazia pra induzir
colegas a pedir demissão forjando as punições com penas desproporcionais; o
trabalhador, então, preocupado com uma possível demissão por justa causa
acabava se demitindo para não se prejudicar em outro concurso. Conversando por
esses dias com um representante sindical fora me dito que isso é conhecido há
anos, ou seja, nada do que narrei aqui é fruto de uma ideia paranoica derivada
de mania de perseguição- é fato.
Não! Não comemoro o bizarro e o absurdo, nem a demagogia e hipocrisia;
também não me dobro pra vagabundo ou verme e enquanto eu estiver lá me
defenderei e oferecerei a devida resistência à altura da agressão, portanto,
não posso jamais achar que um lugar que dissemine este tipo de violência seja
bom.
O que comemorarei é que faz dez anos que os assediadores
fracassam diante de mim e que hoje há uma maior conscientização pelo grupo e
que a vida destes desequilibrados não é mais a molezinha de antes já que
enquanto estão olhando pra mim não conseguem detectar outros que estão se
mobilizando contra eles.
Agradeço, então, ao divino, toda proteção que me dá contra
tais forças obscuras da maldade, pois nada do que fazem fica sem o devido
retorno, e no devido tempo sua perversidade lhes é devolvida.
Como os assediadores são leitores assíduos deste blog já
lhes dou o recado: continuarei firme e forte contra vocês em 2015- Um abraço!
raniery.monteiro@gmail.com
Comentários
Postar um comentário