“Inveja é um sentimento que nos impede de ter acesso às coisas boas
da vida. ”
“No fundo da inveja existe uma profunda baixa estima, encouraçada por
um orgulho que visa a fornecer uma ilusão de onipotência. ”
”O invejoso deseja aquilo que eu tenho de bom, ou destruir o que eu
tenho de bom. “
Fonte: A psicanalize
Dia
desses eu estava fazendo uma sessão de oração ritual para evocar entidades
específicas para que criassem uma fortaleza de proteção ao redor de minha família contra
a energia impura de parentes invejosos enviando-a de volta a eles e reforçando
a lei cármica do retorno para que não ficassem sem a devida “lição”.
Não
que pessoas assim aprendam, já que vagam numa vida errante deixando um rastro
negativo por onde passam, onde tocam e com quem se relacionam. E olha que estes, em questão, já
foram castigados inúmeras vezes e de forma dura...
A
inveja, um dos pecados capitais, demonstra muito bem uma das tantas
características, digamos, não muito belas de nossa natureza humana.
Se
isso amenizar, podemos alegar que este é um mecanismo evolucionário que
herdamos de nossos ancestrais primatas, mas que se pulveriza quando confrontado
com o fato de sermos mais complexos que eles, sobretudo, na categoria cultura.
Afinal, desenvolvemos um senso moral como elemento da ética.
O
invejoso vive um dilema contínuo, pois se vê ameaçado pela sombra do outro –
objeto de seu distúrbio- que procura, então, imitar, mas que no máximo consegue
se tornar uma caricatura malfeita. Ou seja, odeia o outro ao mesmo tempo em que
quer se apropriar dele: quer ser o outro e odeia a si mesmo, senão não quereria
ser aquele.
Essa
sua inadaptação tem a ver com o modo como o invejoso constrói sua visão de
mundo. Se na sua infância, seus pais não lhe deram o suporte correto,
incutindo-lhe uma ideia de vulnerável, de vítima ou de coitado, não lhe
mostrando como conseguir as coisas por si mesmo, então, na vida adulta, tenderá
a reproduzir tais distorções, culpabilizando sempre os outros por seus
fracassos e racionalizando a inveja como forma de se vingar.
Outra
característica interessante do invejoso é a de agir como “sonso”. Se faz de
bobo, de que não sabe de nada, e, que não está fazendo nada de mais. O que
demonstra, na verdade, o seu real índice de perversidade, dada a sofisticação
de atitudes que a dissimulação exige.
A
intriga e a desagregação é o seu esporte preferido. Competem pela fragmentação,
pois só atingem a linha de chegada quando conseguem causar a separação. Isso os
alimenta. É o seu combustível. Sentem-se energizados quando sugam a harmonia
dentro de uma filosofia desintegradora. Se não puderem ser você ou ter o que você
tem podem optar por tirar o que é seu. Esta é a sua natureza mórbida.
Não
à toa, os encontraremos aos montes entre parentes. Aliás, palavra muito
parecida com o recurso linguístico (entre) “parênteses”. De fato, o invejoso
acaba sendo um adendo e não o sujeito ou objeto da ação, pois ele nunca... é
ele, pois vive à sombra do outro.
Freud
demonstrou o conceito de sombra, como sendo o daquelas questões não resolvidas
que mandamos para o subconsciente e que retornam em forma de projeções, como os
recalques (termo que não foi criado pela cultíssima Valeska Popozuda).
Todo
mundo tem um irmão que não se esforça e que a mãe e/ ou o pai “passa um pano” e
daí o infeliz, ou fica na jugular deles, ou cria um mundo imaginário de
competição com o irmão que deu certo. Chega a ser constrangedor, no entanto, pois a
família finge (que é esfinge), que não vê e que nada está acontecendo e o
“sonso”... fazendo aquela cara de paisagem.
Faça
um teste e passe a observar a vida do seu invejoso predileto. Tudo o que faz,
não dá certo. Por onde passa, deixa um rastro negativo. Parece coisa, mas
sempre estão envolvidos em alguma patifaria sob a conivência e cobertura do pai
ou da mãe que se esforçam em tentar demonstrar aos amigos o oposto do que o
filho realmente é, sem, contudo, convencê-los. As pessoas do círculo de
amizades também fingem que acreditam na encenação para não os magoar, mas tecem
seus comentários pelo grupo.
A
inveja é uma doença tão desgraçada que passa de pai para filho e de geração para
a geração, por isso chegou intacta a nós até os dias de hoje. Enfim, coisas da
vida, com as suas idiossincrasias e subjetividades.
Bem,
se não há como impedir que o invejoso dilua sua gosma enquanto rasteja por aí,
todavia, pode-se devolver a energia infecta com um bom ritual de banimento
fechando o caminho de volta deixando-o protegido pelos guardiões habilitados é
assim potencializar a lei do retorno...que entre outras coisas ata os pés do invejoso, aliás, literalmente, como pude vê-lo arrastando sua bunda no
chão por não poder andar.
Veja a razão da maldição que sobrevém sobre aquele que pratica a inveja que é
considerada a pior espécie de magia negra:
Está
lá na Bíblia em Provérbios 06
11. “Assim sobrevirá a tua pobreza como um
ladrão, e a tua necessidade, como um homem armado.
12. O homem invejoso, o homem vil, é o que
anda com a perversidade na boca.
13. Acena
com os olhos, arranha com os pés e faz sinais com os dedos.
14. Perversidade há no seu coração; todo o tempo
maquina mal; anda semeando contendas.
15. Pelo que a sua destruição virá
repentinamente; subitamente, será quebrantado, sem que haja cura.
16. Seis coisas o Senhor aborrece, e a sétima a
sua alma abomina:
17. Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que
derramam sangue inocente.
18. E coração que maquina pensamentos viciosos,
e pés que se apressam a correr para o mal.
19. E testemunha falsa que profere mentiras, e o
que semeia contendas entre irmãos.
Então,
perceba, você que está sendo vítima da inveja, que é nesta base mística que se pode
evocar os elementais para irem de encontro ao invejoso e puni-los.
Se
você entendeu bem, o texto declara que as portas da aura deles ou os seus
chacras encontram-se vulneráveis, pois não há proteção para gente perversa,
seja ela da religião que for, pois a inveja é repudiada neste tipo de universo.
Por
isso que toda vez que o nosso invejoso favorito se manifesta, nós nos divertimos
por vários motivos:
Um deles é que o usamos como indicador de que estamos no caminho certo e o outro é que logo após a sua manifestação ele começa a se arrebentar. Não teve uma única vez que isso falhou.
Um deles é que o usamos como indicador de que estamos no caminho certo e o outro é que logo após a sua manifestação ele começa a se arrebentar. Não teve uma única vez que isso falhou.
Curiosamente
identificamos um padrão comportamental nele que é interessante compartilhar: a
cada arroubo de energia escura de inveja, seguida das correspondentes atitudes,
há um intervalo de sonsera, onde ele se finge de bom, de que quer a harmonia, mas é tudo encenação.
Isto
funciona assim para que ele possa se fazer de vítima entre os conhecidos, mas
só na cabeça dele, pois a esta altura do campeonato todos já sabem que ele possui tal distúrbio e as pessoas chegam a nos
perguntar quando ele finalmente irá amadurecer e viver a própria vida.
Eu
prontamente respondo que...nunca! Acontece que há um espírito obsessor, uma
energia parasita que fora criada por ele e que o infecta, agarrando-se a
existência, ganhando força a cada vez que ele manifesta a inveja, ou seja,
dificilmente haverá libertação e esta demandará muito jejum e oração para ser
expulsa.
Bem, eu poderia fazer isso (liberá-lo), mas...não quero, pois, a maior punição para gente assim é ficar sob a guarda destes verdugos espirituais e nunca progredir na vida.
Bem, eu poderia fazer isso (liberá-lo), mas...não quero, pois, a maior punição para gente assim é ficar sob a guarda destes verdugos espirituais e nunca progredir na vida.
Enfim,
sou da opinião de que a inveja é o pior negócio para as nossas vidas. Bom, é
torcer tanto pelos amigos quanto pelos inimigos, enquanto que aos primeiros
isso se dá pela nossa admiração ou pelo nosso amor a eles; quanto aos segundos, tem a ver
com o nosso sossego, nossa paz, já que não precisarão ficar ocupados conosco.
Infelizmente os invejosos não se encaixam em nenhum modelo restando a eles a
tortura mesmo.
Aliás,
que inveja eu tenho dos torturadores de invejosos...
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