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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

Efeitos do assédio moral

Que o assédio moral produz uma série de efeitos negativos e danosos na vida daqueles que foram vitimados por esse fenômeno é fato amplamente conhecido. Depressão, ansiedade, cânceres e suicídio estão entre as doenças que poderiam ser citadas como conseqüência desta ação agressora. Pode-se afirmar, sem medo de errar, que é um ato que pretende desestabilizar e desestruturar emocionalmente a pessoa alvo: e consegue. Humilhado, transtornado e revoltado o trabalhador perde sua capacidade de avaliar as situações com bom senso, e, em alguns casos, perde totalmente a cabeça e se complica ainda mais, levado por sentimentos de vingança. Se este instinto vingativo pode ser despertado, em uma pessoa, nas mais diversas situações da vida humana, não seria diferente, então, nas relações de trabalho, e com agravantes, se levarmos em consideração o que está em jogo que é a fonte de exploração do covarde agressor: a empregabilidade do trabalhador. Assistindo a um filme, outro dia, que abordava a te

Conflitos

Viver em sociedade é uma necessidade básica do ser humano. Organizamo-nos assim há milhares de anos e o fazemos pelos mais diversos motivos, entre eles o de sobrevivência. Hoje, nossas sociedades são de extrema complexidade, comparadas às de outrora, mas nós, basicamente não mudamos em nada. Possuímos os mesmos desejos, aspirações, vontades, paixões, virtudes e comportamentos de antes. Ainda somos protagonistas de diversos dramas sociais que o homem da antiguidade também participava. Basta dizer que, quando duas pessoas estão diante dos mesmos objetivos, entram em choque imediatamente, de onde emergem os conflitos. Em seu tratado, ”A arte da guerra”, Sun Tzu aborda a temática sob o ponto de vista armamentista, entre Estados- nacionais, mas basicamente dissertando sobre a mesma coisa; Tanto que é um manual utilizado nas mais diversas áreas de atuação humana. É interessante notar que o ponto de intersecção dos litigantes, justamente, é o interesse em comum a ambos, ou seja, querem

O poder da fé

Viver é uma experiência emocionante sob todos os aspectos. Teremos bons e maus momentos durante toda nossa jornada, dure o quanto durar. O somatório de tudo o que nos ocorrer será traduzido numa palavra: experiência. Poderemos amadurecer ou ficar batendo cabeça o tempo todo. Acertaremos e erraremos nessa transição- isso faz parte do processo. Como encararemos o que vier pela frente é que nos definirá enquanto personalidades. A questão é: de onde tiraremos força para prosseguir diante dos reveses e, de que maneira seremos gratos pelo que de bom nos for proporcionado? Quando estivermos “pelo vale da sombra da morte” o que será nosso amparo? Eu penso que a fé é uma ferramenta poderosa que, quando brota de um coração sincero, tem um tremendo poder. Veja que não estou falando de ser religioso ou de manifestar uma religiosidade. É possível estar dentro de um templo e sequer saber o que se está fazendo lá. Nós temos uma capacidade espantosa de imitar outras pessoas só para estarmos inseri

Máscaras

Máscaras como mecanismos de defesa Desde que nascemos aprendemos rapidamente que precisamos desempenhar papéis em nossas interações com os outros. Entendemos rápido como exercitar nossas vontades e desejos.        Sendo assim, a criança parece ter um instinto natural para detectar quem lhe proporcionará a satisfação almejada, e, lança mão de seus recursos como: o mimo, o choro, o sorriso, entre outros com alto índice de sucesso, para conseguir o que quer. Da mesma maneira, sabe detectar quem não cederá a seus artifícios.             Desta forma ela cria um papel diferente pra cada situação dentro de seu universo infantil.            Máscaras como forma de obter vantagens sobre os outros Esse processo se refina e se torna mais complexo à medida que crescemos e, logo, percebemos que podemos tirar vantagens disso.  Seja nos anos de ensino fundamental ou médio (e mesmo superior), seja em relacionamentos ocasionais ou esporádicos, e, na família toma requintes de sofisticação: são os nos

A covardia do machismo

Todo e qualquer agressor é um covarde por excelência, mas entre a grande variedade existente, talvez, nenhuma seja pior do que aquele que agride mulheres. Este tipo de imundície humana, se não for um psicopata, é um maldito machista criado no seio da sociedade. Quando nasce, o menino é “educado” pra ser o machão: - Filho meu, tem que “comer” todas. Não aceita mulher mandar em casa, aliás, não aceita que mulher sequer pense. Pra que elas precisam pensar? Comigo é domada no tapa. Esse discurso é incutido na mente do futuro desajustado social. E assim, nosso pequeno monstrinho, vai aprender, logo cedo, de que forma tratar uma mulher. Quando não é o pai que distorce a mente do filho, é a própria mãe que estimula essas anomalias humanas, criando verdadeiros parasitas que são incapazes de fazer o mínimo, como colocar seu próprio prato de comida, e, quando formar uma família, adivinhe o que vai acontecer. Esse camarada vai chegar do trabalho e se sentirá revoltado se sua escrava não já

Assédio à vida humana !

Sabe-se, historicamente, que a mulher sofre discriminações em seu gênero, nas mais diversas áreas de sua vida, e, no trabalho não é diferente. São diversas as violências praticadas contra a mulher pelo mundo afora: assédio sexual, assédio moral, discriminação pela cor da pele, salário menor que o dos homens etc. Em uma sociedade patriarcal, machista e castradora, essas aberrações ocorrem cotidianamente e encontram seu potencial máximo em pessoas e instituições perversas que não somente permitem como ainda incentivam tais práticas. Recentemente, aqui em Santos- litoral paulista fomos pegos de surpresa por um ato de desumanidade e covardia extrema por parte da prefeitura local. Por ordem do secretário de segurança pública, jovens que participassem da seleção de um programa de emprego temporário (programa guardião cidadão da guarda municipal) teriam que apresentar teste de gravidez para serem contratadas, além de se comprometerem a não engravidar enquanto participassem de tal prog