Que o assédio moral produz uma série de efeitos negativos e danosos na vida daqueles que foram vitimados por esse fenômeno é fato amplamente conhecido. Depressão, ansiedade, cânceres e suicídio estão entre as doenças que poderiam ser citadas como conseqüência desta ação agressora. Pode-se afirmar, sem medo de errar, que é um ato que pretende desestabilizar e desestruturar emocionalmente a pessoa alvo: e consegue. Humilhado, transtornado e revoltado o trabalhador perde sua capacidade de avaliar as situações com bom senso, e, em alguns casos, perde totalmente a cabeça e se complica ainda mais, levado por sentimentos de vingança. Se este instinto vingativo pode ser despertado, em uma pessoa, nas mais diversas situações da vida humana, não seria diferente, então, nas relações de trabalho, e com agravantes, se levarmos em consideração o que está em jogo que é a fonte de exploração do covarde agressor: a empregabilidade do trabalhador. Assistindo a um filme, outro dia, que abordava a te