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Mostrando postagens de agosto, 2011

O perfil da vítima

Quando alguém passa a ser objeto de ataque de outra pessoa se pergunta o que teria feito pra despertar tal atitude. É natural que pensemos assim, pois uma alguém consciente, via de regra, não deseja fazer algo que prejudique seu semelhante. Vez em quando, é óbvio, cometemos deslizes ou fazemos coisas que despertam indignação, afinal não dá pra ser perfeito o tempo todo. Da mesma maneira, quando isso ocorre em um grupo, como no trabalho, ou na escola, as pessoas questionam de quem é a culpa. É interessante notar que parece um padrão achar que quem foi atacado é o provocador de tal ato. Quando lidamos com assediadores morais ou psicológicos, na realidade estamos diante de um transtorno que lhes pertence, ou seja, a agressão é gratuita e uma necessidade do perverso. Ele ataca pra se alimentar, se energizar e se estabilizar. Seu alvo não lhe fez nada necessariamente.  Mas como os cruéis escolhem seus alvos, Já que como  predadores  atacam por emboscada? Se pensarmos que são criaturas i

O perfil do agressor

Só quem vivenciou ou está passando por assédio moral sabe dizer qual a real extensão dos danos que este causa. É um fenômeno que acompanha a humanidade, mas só recentemente vem sendo estudado e pesquisado por especialistas. Quando a agressão começa, dificilmente consegue- se definir o que está ocorrendo e a confusão é a única certeza.  O agressor sabe e conta com isso. Mas, uma vez que a vítima passa a compreender o que está acontecendo, começa a se defender ou buscar soluções para o problema. Sendo assim, identificar como age o agressor está entre as muitas informações que devemos levar em consideração, pois ele, com certeza, a conhece e sabe exatamente como utilizá- las pra causar a  desestabilização da vítima. Uma das coisas que desperta no assediador o desejo de perseguir alguém, é seu sadismo, ou seja, sua compulsão em causar sofrimento, transtorno e humilhação no outro. Outra coisa que dispara seu instinto hostil são as qualidades intrínsecas de seu alvo, pois como o agress

Quando a empresa é a vítima

Há 69 milhões de psicopatas no mundo, cerca de 1% da população mundial. Destes, uma minoria é composta de serial killers. O que os motiva de fato é o que lhe dá prazer: dinheiro, status, poder etc. Não há lugar melhor, então, que uma empresa pra ele se realizar.  Eles buscam a oportunidade de controlar ou manipular um grupo de pessoas que servirão aos seus interesses. São atraídos por ambientes competitivos e com regras fáceis de burlar. Esses psicopatas corporativos utilizam a empresa pra cometer abusos, cancelar férias de subordinados, recusarem atestados médicos que justifiquem faltas, demitir sem dó nem piedade, e por aí vai. Se começar a tocar no assunto de fraude, falcatruas, corrupção e toda sorte de ilícitos, aí a coisa começa a ficar feia. Sabe- se que as ações de prepostos são de responsabilidade da empresa, e, portanto, ela assume as conseqüências jurídicas de seus atos, o que pode se tornar um jogo perigoso e acarretar prejuízos financeiros por conta de passivos trabalh

Identifique o que é assédio moral

Conceito de Assédio Moral: O assédio moral é revelado por atos e comportamentos agressivos que visam, sobretudo, a desqualificação e desmoralização emocional e moral do(s) assediado(s), tornando o ambiente de trabalho desagradável, insuportável e hostil, ensejando em muitos casos o pedido de demissão do empregado, que se sente aprisionado a uma situação desesperadora, e que muitas vezes lhe desencadeia problemas de saúde de ordem orgânica e psíquica. Entretanto, independentemente da definição, necessário se faz compreender que o assédio moral se caracteriza pelo abuso de poder de forma repetida e sistematizada. Nesse sentido, com a difusão dos perfis do fenômeno, alguns doutrinadores enfatizam o dano psíquico acarretado à vítima em virtude da violência psicológica. Tanto a jurisprudência, quanto a doutrina convergem no sentido dos elementos caracterizadores do assédio moral no ambiente de trabalho, sendo eles: 1.   Intensidade da violência psicológica . É necessário que ela seja gr

Médico ou monstro?

Desde os tempos mais remotos da existência humana nós nos perguntamos sobre as características de que somos compostos. Isso deve ter ocorrido no momento em que tivemos consciência, de que tínhamos consciência. Parece que convivemos com um lado civilizado e racional e outro selvagem e instintivo. A verdade é que representamos papéis sociais em diferentes situações. Mas, há aqueles que parecem possuir mais de uma pessoa dentro de si: o que nos confunde. O médico e o monstro foi um romance escrito pelo escocês   Robert Louis Stevenson em 1886. Retrata a transformação de um médico respeitado na sociedade daquela ficção, de moral inquestionável, boa aparência e caráter, ou seja, o modelo arquetípico do homem da sociedade revelando o comportamento que deste é esperado, pelo menos na aparência. Estamos falando do Sr. Henry Jekyll. Cansado de uma vida monótona decidiu criar uma poção que o levou a se transformar no monstro Hyde. Curiosamente quando encarnado neste, causa as mais diversas v

Guarda Portuária terá comando específico na Secretaria Especial de Portos

Com a descoberta do pré- sal, estabilização econômica e política que anda na contramão dos principais países capitalistas, o Brasil passou de mera expectativa de promessa a um dos principais protagonistas do mercado global. Obviamente isso desperta inúmeros e diversos interesses e a história é farta em documentar que isso pode atrair inclusive a guerra, seja qual for a mentira que os governos elaborem pra justificar uma intervenção militar. O exemplo mais recente é o Iraque. Os países devem proteger seus principais setores estratégicos. Não bastasse invasões hostis, movidas pela ganância de grupos econômicos que manipulam os países têm- se ainda o crime organizado, o narcotráfico, a corrupção entre outros ilícitos que minam e destroem qualquer poder de competitividade de um país. Sendo assim, se faz necessário a reação a altura contra estas forças destrutivas e criminosas. Esse é o papel do Estado. É pra isso que ele existe, isto é, pra regular as ações da sociedade em prol do