Quando penso que são 300 bilhões de sóis na via láctea, cujo pressuposto é o de serem orbitados por respectivos planetas, no caso 50 bilhões (rochosos como a Terra) e que 4 mil desses planetas – com a possibilidade de abrigar a vida - já foram identificados por nós, fico esperançoso quanto à nossa missão na parte que nos cabe.
Isso nos leva a imaginar sobre as possibilidades de vida inteligente que, na pior das hipóteses, seria igual à que desenvolvemos por aqui.
Considerando, numa projeção, que para cada estrela como o nosso Sol, haja a mesma quantidade de galáxias (300 bilhões), numa determinada zona limítrofe, então, por mera dedução lógica, poderíamos concluir afirmativamente sobre a existência de vida extraterrestre em quantidades consideráveis...
Para se ter uma ideia, se reduzíssemos isso a uma proporção em escala, só para a quantidade de sóis, teríamos que acumular, proporcionalmente, em toneladas de areia, o equivalente a 30 toneladas, por alto. Cada grão de areia, portanto, corresponderia a uma estrela, como o nosso sol, por exemplo.
Diante disso, fica a esperança de que em algum rincão do universo, aqui mesmo no nosso quintal galáctico, deva existir uma civilização evoluída, a ponto de fazer valer o investimento que o BIG BANG teve.
Isso porque lamentavelmente nos causa profundo pesar assistir ao show de horrores patrocinado pelos "coxinhas" e seu apoio aos bandidos que deflagraram o Golpe contra a democracia brasileira manifestando um tipo de comportamento agressivo e bizarro contra quem não pensa como eles. O que em nada é visto como inteligente.
Isso ficou evidenciado após o lamentável episódio de agressão físico/ verbal à atriz Letícia Sabatella me levando a refletir sobre alguns elementos que compõem o substrato da sociedade brasileira.
Não que isso seja relevante, até porque essa gente nem merece o esforço, afinal de contas pretendem evocar para si a alcunha de guardiões da verdade absoluta, mas porque pretendi com isso elaborar alguma interpretação do mundo em que vivo, ainda que turva e precária.
Iniciei minha reflexão a partir de elementos constituintes simples da realidade prática, como, o da ordem econômica, por exemplo; ainda mais, porque todo o discurso fascista parece centrado nele.
Partindo daí, o que se sabe é que os elementos constituintes básicos desse sistema são os chamados agentes econômicos formados pelas famílias, pelas empresas e pelo Estado, num modelo simplificado, evidentemente.
Ora, dentro desse raciocínio passei a retirar inúmeros insights do comportamento animalesco dos “Coxinhas” – apesar de que nem precisaria de tudo isso, afinal de contas, o episódio retrata, por si só, e, muito bem, o perfil desse tipo de gente.
Sabe-se, entre outras coisas, que para a manutenção de um sistema capitalista, cuja origem é o liberalismo, se faz necessário um ciclo de feedback que determine o seguinte processo:
O Estado, criação da sociedade, sob o consentimento desta, coordena a vida em grupo (pelo império das leis) onde, cada indivíduo, abre mão de parcela de sua liberdade e a entrega ao ente estatal que, assim, adquire um superpoder que deverá ser usado em benefício e na proteção de todos.
Com isso, seria possível a manutenção da vida em grupo. O Estado, por sua vez lhe entrega um quinhão de liberdade, como a da livre iniciativa, ao custo dos tributos cobrados para tal. Com a renda advinda do pagamento de taxas, impostos, e outros, realiza seus programas sociais (é para isso que o Estado existe) que pretendem equilibrar a desigualdade criada pelo acúmulo de capital.
Das idas e vindas, erros e acertos e, ainda os devidos ajustes, ficou evidenciado que é, sim, necessário a intervenção estatal nessa relação, ainda mais, devido a tendente e insustentável ganância humana.
Pois bem! Elaborada a visualização acima, voltemos aos fatos e circunstâncias pertinentes de nossa sociedade.
Baseie-se nos dados fornecidos pela Receita Federal, por exemplo, constatando que os brasileiros possuem uma característica de “sonegadores de impostos”. Esses, por outro lado, se defendem dizendo que nossa carga tributária é enorme e não há o retorno disso em programas sociais que beneficiem a todos; ademais, segundo seus argumentos, o Governo administra mal os recursos, sem contar com a corrupção que dilui os investimentos em áreas prioritárias como saúde, educação e infraestrutura.
Outra evidência, é que o Brasil nunca teve uma tradição liberal, sendo praticamente obrigado a aderir aos tais princípios ideológicos, sem nem mesmo saber como lidar com eles, embora adotasse o chamado (maldito) “jeitinho brasileiro”, dentro de uma cultura de coronelismo onde a estratificação social se manifesta pelos abismos oriundos da má distribuição de renda como demonstram bem os dados estatísticos do principal órgão brasileiro que realiza a tarefa de levantá-los: o IBGE. Ainda que isso tenha melhorado muito de 2002 para cá, segundo seus próprios dados.
Curiosamente, é desse mesmo grupo, dito de “elite” (minoria) ou das chamadas famílias “tradicionais”, isto é, daqueles que se julgam superiores em gênero, classe, e raça é que emergem as críticas aos programas sociais (obrigação constitucional dos governantes) que visam tirar o indivíduo do estado de miséria e reconduzi-lo ao status de cidadão - apto a exigir direitos e cumprir com obrigações.
Mas, me respondam os truculentos agressores da atriz ativista: como podem ser tão patriotas (“...já que sua bandeira jamais será vermelha”) se não conseguem cumprir com o mínimo que exige a Constituição como, por exemplo, respeitar a opinião e a ideologia diversa; ou, como podem sonegar, já que esta é a condição que o Estado (objeto de patriotismo) impõe para a liberdade de livre iniciativa; ou, como podem criticar tais programas sociais que estão elencados como normas programáticas em nossa Carta Magna - símbolo maior de nossa soberania e objeto de culto...patriótico? Ademais, tudo isso é ideologicamente liberal (base do sistema capitalista) fruto de um posicionamento pela liberdade...
Percebe? É do discurso do estulto que deriva a contradição de seus argumentos. Não há patriotismo algum. Não há intenção alguma de seguir qualquer ideologia - ainda que liberal.
O que há, é um ódio a democracia que prevê o equilíbrio pelo Direito entre os seus cidadãos que são colocados no mesmo patamar perante as leis;
O que há, é a repulsa da patroa que não aceita ver o filho boêmio sentado nos bancos acadêmicos ao lado do dedicado filho da lavadeira;
O que há, é a xenofobia ao nordestino que deixou de ser pedreiro e divide o trânsito em seu veículo ou viaja de avião sentado ao seu lado;
O que há, é o repúdio ao negro que ascendeu socialmente e que (para eles) deveria estar sendo estapeado por algum policial abusivo numa esquina erma qualquer, desaparecendo logo a seguir, sem ser nunca mais visto pela família;
O que há, é o ataque àqueles que optam por outra forma de se relacionar interpessoalmente, que não a tradicional, a despeito que, na calada da noite, buscam – os agressores – sentir a respiração do objeto de sua fúria em sua nuca.
O cerne por trás do aviltamento à atriz, são as marcas de uma sociedade hipócrita onde determinados parasitas necessitam se empoleirar sobre alguém para se estabilizar socialmente; está na dissimulação de gente que se veste bem, fala bonito, usa perfume caro, mas que corrompe e se corrompe e parte para a ostentação e o egocentrismo, ou, mesmo, da ignorância gratuita de imbecilóides que não são capazes de discernir o que acontece a um palmo de seus narizes.
No instante em que aquela neurótica vociferava contra a atriz dizendo palavras de baixo calão... “sua puta, você é puta! ”, fico imaginando se inconscientemente ela não estava lembrando da filha que teria se filmado masturbando-se para o namorado (Nude) - filho de desembargador - que espalhara os vídeos pela internet, manifestando assim, por projeção, o seu recalque.
Aliás, gostaria de submetê-la (e os “coxinhas” também) aos cuidados do personagem de HQ da DC Comics Rorschach cujo rosto é um espectro que simula os borrões de tinta do famoso teste de Rorschach que é uma técnica de avaliação psicológica ou teste projetivo, ou, ainda, método de autoexpressão.
O tal teste consiste em dar respostas sobre com o que se parecem as manchas de tinta simétricas. A partir das respostas, procura-se obter um quadro amplo da dinâmica psicológica do indivíduo.
Como todos os testes projetivos, baseia-se na chamada hipótese projetiva. De acordo com essa hipótese, a pessoa a ser testada, ao procurar organizar uma informação ambígua, projeta aspectos de sua própria personalidade. O intérprete (ou seja, o psicólogo que aplica o teste) teria assim a possibilidade de, trabalhando por assim dizer "de trás para frente"(engenharia reversa), reconstruir os aspectos da personalidade que levaram às respostas dadas.
A hipótese projetiva baseia-se no conceito freudiano de projeção: um mecanismo de defesa, através do qual o indivíduo atribui de maneira inconsciente características negativas da própria personalidade a outras pessoas.
Walter Kovacs foi um típico herói fantasiado (se é que existe tal coisa) até que um dia ele descobriu um crime tão horrível (a menina foi seqüestrada, e quando o sequestrador percebeu que ele iria ficar sem dinheiro para ela, ele a matou, picado seu corpo e alimentou-a aos cães). Naquele dia, como ele explicou a seu psiquiatra da prisão, Walter Kovacs morreu e Rorschach nasceu.
O superpoder do personagem é exatamente esse: trazer à tona o que o subconsciente esconde por trás dos recalques que, no caso em questão, revelaria a verdadeira face da agressora e dos coxinhas em geral imersos em seu mundo dissimulado de autoengano.
Então, veja: nada disso tem a ver com crimes contra o patrimônio, falcatruas, desvio de dinheiro público, imoralidade etc. Fosse assim, haveria um clamor social para que todos os envolvidos em tais investigações tivessem o mesmo tratamento que o partido da situação está tendo, como os tucanos, por exemplo, que invariavelmente são citados em inúmeras investigações e são blindados pelos órgãos de investigação e poupados pela imprensa tendenciosa e adornados por essa gente medíocre.
Mas, não! O que se vê é a aquiescência a uns e o ódio desproporcional a outros; o que se vê, é a prostituição das instituições públicas que se colocam à disposição da perseguição política através dos populares pseudo juízes heróis, ou de Tribunais de cartas marcadas, ou de polícias judiciárias maculadas que venderam o país por vinte moedas de pratas...
Tudo isso desaguando, na neurose da mulher corneada, que ataca àqueles que não se sentem obrigados a seguir o gado por terem a capacidade crítica de analisar o meio em que vivem.
Me contestem, os mais inflamados, mas não foi o atual governo golpista que recentemente assinou ajustes de salário bilionários a esses mesmos órgãos ainda que defendesse um discurso de austeridade?
Me parece que isso soa como um acordo escuso onde o golpista se comprometera com aqueles que movimentaram a máquina estatal nessa armação já descortinada internacionalmente.
Na verdade, nem é o ódio ao partido de esquerda que move os alienados coxinhas (desculpe-me a redundância), mas é o ódio àqueles que eles consideram indignos de cidadania a sua motivação.
Pois, quando a desequilibrada senhora diz que a bandeira é dela percebe-se o desprezo aos outros milhões de cidadãos que estão sob o regime jurídico tutelar das garantias e direitos individuais e coletivos que ela (a bandeira) simboliza e que, portanto, não é posse de nenhum (a) neurótico (a) fascista.
A opinião é dela. A nação, não! Também dela não é a Constituição, nem a cidadania ou a bandeira que, ao contrário, é de todos os que vivem em território brasileiro.
Enquanto os seqüelados histriônicos balbuciam palavras desconexas projetando a espuma que sai dos seus berros delirantes, numa referência a estrela comunista, ainda que afaguem as cinquenta estrelas da outra bandeira, a bandidagem que eles protegem pilha o país e entrega nossa riqueza de mão beijada aos gananciosos.
Portanto, me solidarizo com a atriz global e me indigno e repudio a decisão de determinados grupos em pretenderem impor suas vontades sobre os outros, replicando as palavras da Letícia: “vocês não são democratas! ”
Por fim, prefiro olhar para os céus e imaginar que lá em cima exista algum ser evoluído o suficiente para não pagar um mico desses e fazer valer este tão rico e diverso Universo num formato de inteligência melhor do que isso que venho presenciando por aqui.
Isso nos leva a imaginar sobre as possibilidades de vida inteligente que, na pior das hipóteses, seria igual à que desenvolvemos por aqui.
Considerando, numa projeção, que para cada estrela como o nosso Sol, haja a mesma quantidade de galáxias (300 bilhões), numa determinada zona limítrofe, então, por mera dedução lógica, poderíamos concluir afirmativamente sobre a existência de vida extraterrestre em quantidades consideráveis...
Para se ter uma ideia, se reduzíssemos isso a uma proporção em escala, só para a quantidade de sóis, teríamos que acumular, proporcionalmente, em toneladas de areia, o equivalente a 30 toneladas, por alto. Cada grão de areia, portanto, corresponderia a uma estrela, como o nosso sol, por exemplo.
Diante disso, fica a esperança de que em algum rincão do universo, aqui mesmo no nosso quintal galáctico, deva existir uma civilização evoluída, a ponto de fazer valer o investimento que o BIG BANG teve.
Isso porque lamentavelmente nos causa profundo pesar assistir ao show de horrores patrocinado pelos "coxinhas" e seu apoio aos bandidos que deflagraram o Golpe contra a democracia brasileira manifestando um tipo de comportamento agressivo e bizarro contra quem não pensa como eles. O que em nada é visto como inteligente.
Isso ficou evidenciado após o lamentável episódio de agressão físico/ verbal à atriz Letícia Sabatella me levando a refletir sobre alguns elementos que compõem o substrato da sociedade brasileira.
Não que isso seja relevante, até porque essa gente nem merece o esforço, afinal de contas pretendem evocar para si a alcunha de guardiões da verdade absoluta, mas porque pretendi com isso elaborar alguma interpretação do mundo em que vivo, ainda que turva e precária.
Iniciei minha reflexão a partir de elementos constituintes simples da realidade prática, como, o da ordem econômica, por exemplo; ainda mais, porque todo o discurso fascista parece centrado nele.
Partindo daí, o que se sabe é que os elementos constituintes básicos desse sistema são os chamados agentes econômicos formados pelas famílias, pelas empresas e pelo Estado, num modelo simplificado, evidentemente.
Ora, dentro desse raciocínio passei a retirar inúmeros insights do comportamento animalesco dos “Coxinhas” – apesar de que nem precisaria de tudo isso, afinal de contas, o episódio retrata, por si só, e, muito bem, o perfil desse tipo de gente.
Sabe-se, entre outras coisas, que para a manutenção de um sistema capitalista, cuja origem é o liberalismo, se faz necessário um ciclo de feedback que determine o seguinte processo:
O Estado, criação da sociedade, sob o consentimento desta, coordena a vida em grupo (pelo império das leis) onde, cada indivíduo, abre mão de parcela de sua liberdade e a entrega ao ente estatal que, assim, adquire um superpoder que deverá ser usado em benefício e na proteção de todos.
Com isso, seria possível a manutenção da vida em grupo. O Estado, por sua vez lhe entrega um quinhão de liberdade, como a da livre iniciativa, ao custo dos tributos cobrados para tal. Com a renda advinda do pagamento de taxas, impostos, e outros, realiza seus programas sociais (é para isso que o Estado existe) que pretendem equilibrar a desigualdade criada pelo acúmulo de capital.
Das idas e vindas, erros e acertos e, ainda os devidos ajustes, ficou evidenciado que é, sim, necessário a intervenção estatal nessa relação, ainda mais, devido a tendente e insustentável ganância humana.
Pois bem! Elaborada a visualização acima, voltemos aos fatos e circunstâncias pertinentes de nossa sociedade.
Baseie-se nos dados fornecidos pela Receita Federal, por exemplo, constatando que os brasileiros possuem uma característica de “sonegadores de impostos”. Esses, por outro lado, se defendem dizendo que nossa carga tributária é enorme e não há o retorno disso em programas sociais que beneficiem a todos; ademais, segundo seus argumentos, o Governo administra mal os recursos, sem contar com a corrupção que dilui os investimentos em áreas prioritárias como saúde, educação e infraestrutura.
Outra evidência, é que o Brasil nunca teve uma tradição liberal, sendo praticamente obrigado a aderir aos tais princípios ideológicos, sem nem mesmo saber como lidar com eles, embora adotasse o chamado (maldito) “jeitinho brasileiro”, dentro de uma cultura de coronelismo onde a estratificação social se manifesta pelos abismos oriundos da má distribuição de renda como demonstram bem os dados estatísticos do principal órgão brasileiro que realiza a tarefa de levantá-los: o IBGE. Ainda que isso tenha melhorado muito de 2002 para cá, segundo seus próprios dados.
Curiosamente, é desse mesmo grupo, dito de “elite” (minoria) ou das chamadas famílias “tradicionais”, isto é, daqueles que se julgam superiores em gênero, classe, e raça é que emergem as críticas aos programas sociais (obrigação constitucional dos governantes) que visam tirar o indivíduo do estado de miséria e reconduzi-lo ao status de cidadão - apto a exigir direitos e cumprir com obrigações.
Mas, me respondam os truculentos agressores da atriz ativista: como podem ser tão patriotas (“...já que sua bandeira jamais será vermelha”) se não conseguem cumprir com o mínimo que exige a Constituição como, por exemplo, respeitar a opinião e a ideologia diversa; ou, como podem sonegar, já que esta é a condição que o Estado (objeto de patriotismo) impõe para a liberdade de livre iniciativa; ou, como podem criticar tais programas sociais que estão elencados como normas programáticas em nossa Carta Magna - símbolo maior de nossa soberania e objeto de culto...patriótico? Ademais, tudo isso é ideologicamente liberal (base do sistema capitalista) fruto de um posicionamento pela liberdade...
Percebe? É do discurso do estulto que deriva a contradição de seus argumentos. Não há patriotismo algum. Não há intenção alguma de seguir qualquer ideologia - ainda que liberal.
O que há, é um ódio a democracia que prevê o equilíbrio pelo Direito entre os seus cidadãos que são colocados no mesmo patamar perante as leis;
O que há, é a repulsa da patroa que não aceita ver o filho boêmio sentado nos bancos acadêmicos ao lado do dedicado filho da lavadeira;
O que há, é a xenofobia ao nordestino que deixou de ser pedreiro e divide o trânsito em seu veículo ou viaja de avião sentado ao seu lado;
O que há, é o repúdio ao negro que ascendeu socialmente e que (para eles) deveria estar sendo estapeado por algum policial abusivo numa esquina erma qualquer, desaparecendo logo a seguir, sem ser nunca mais visto pela família;
O que há, é o ataque àqueles que optam por outra forma de se relacionar interpessoalmente, que não a tradicional, a despeito que, na calada da noite, buscam – os agressores – sentir a respiração do objeto de sua fúria em sua nuca.
O cerne por trás do aviltamento à atriz, são as marcas de uma sociedade hipócrita onde determinados parasitas necessitam se empoleirar sobre alguém para se estabilizar socialmente; está na dissimulação de gente que se veste bem, fala bonito, usa perfume caro, mas que corrompe e se corrompe e parte para a ostentação e o egocentrismo, ou, mesmo, da ignorância gratuita de imbecilóides que não são capazes de discernir o que acontece a um palmo de seus narizes.
No instante em que aquela neurótica vociferava contra a atriz dizendo palavras de baixo calão... “sua puta, você é puta! ”, fico imaginando se inconscientemente ela não estava lembrando da filha que teria se filmado masturbando-se para o namorado (Nude) - filho de desembargador - que espalhara os vídeos pela internet, manifestando assim, por projeção, o seu recalque.
Aliás, gostaria de submetê-la (e os “coxinhas” também) aos cuidados do personagem de HQ da DC Comics Rorschach cujo rosto é um espectro que simula os borrões de tinta do famoso teste de Rorschach que é uma técnica de avaliação psicológica ou teste projetivo, ou, ainda, método de autoexpressão.
O tal teste consiste em dar respostas sobre com o que se parecem as manchas de tinta simétricas. A partir das respostas, procura-se obter um quadro amplo da dinâmica psicológica do indivíduo.
Como todos os testes projetivos, baseia-se na chamada hipótese projetiva. De acordo com essa hipótese, a pessoa a ser testada, ao procurar organizar uma informação ambígua, projeta aspectos de sua própria personalidade. O intérprete (ou seja, o psicólogo que aplica o teste) teria assim a possibilidade de, trabalhando por assim dizer "de trás para frente"(engenharia reversa), reconstruir os aspectos da personalidade que levaram às respostas dadas.
A hipótese projetiva baseia-se no conceito freudiano de projeção: um mecanismo de defesa, através do qual o indivíduo atribui de maneira inconsciente características negativas da própria personalidade a outras pessoas.
Walter Kovacs foi um típico herói fantasiado (se é que existe tal coisa) até que um dia ele descobriu um crime tão horrível (a menina foi seqüestrada, e quando o sequestrador percebeu que ele iria ficar sem dinheiro para ela, ele a matou, picado seu corpo e alimentou-a aos cães). Naquele dia, como ele explicou a seu psiquiatra da prisão, Walter Kovacs morreu e Rorschach nasceu.
O superpoder do personagem é exatamente esse: trazer à tona o que o subconsciente esconde por trás dos recalques que, no caso em questão, revelaria a verdadeira face da agressora e dos coxinhas em geral imersos em seu mundo dissimulado de autoengano.
Então, veja: nada disso tem a ver com crimes contra o patrimônio, falcatruas, desvio de dinheiro público, imoralidade etc. Fosse assim, haveria um clamor social para que todos os envolvidos em tais investigações tivessem o mesmo tratamento que o partido da situação está tendo, como os tucanos, por exemplo, que invariavelmente são citados em inúmeras investigações e são blindados pelos órgãos de investigação e poupados pela imprensa tendenciosa e adornados por essa gente medíocre.
Mas, não! O que se vê é a aquiescência a uns e o ódio desproporcional a outros; o que se vê, é a prostituição das instituições públicas que se colocam à disposição da perseguição política através dos populares pseudo juízes heróis, ou de Tribunais de cartas marcadas, ou de polícias judiciárias maculadas que venderam o país por vinte moedas de pratas...
Tudo isso desaguando, na neurose da mulher corneada, que ataca àqueles que não se sentem obrigados a seguir o gado por terem a capacidade crítica de analisar o meio em que vivem.
Me contestem, os mais inflamados, mas não foi o atual governo golpista que recentemente assinou ajustes de salário bilionários a esses mesmos órgãos ainda que defendesse um discurso de austeridade?
Me parece que isso soa como um acordo escuso onde o golpista se comprometera com aqueles que movimentaram a máquina estatal nessa armação já descortinada internacionalmente.
Na verdade, nem é o ódio ao partido de esquerda que move os alienados coxinhas (desculpe-me a redundância), mas é o ódio àqueles que eles consideram indignos de cidadania a sua motivação.
Pois, quando a desequilibrada senhora diz que a bandeira é dela percebe-se o desprezo aos outros milhões de cidadãos que estão sob o regime jurídico tutelar das garantias e direitos individuais e coletivos que ela (a bandeira) simboliza e que, portanto, não é posse de nenhum (a) neurótico (a) fascista.
A opinião é dela. A nação, não! Também dela não é a Constituição, nem a cidadania ou a bandeira que, ao contrário, é de todos os que vivem em território brasileiro.
Enquanto os seqüelados histriônicos balbuciam palavras desconexas projetando a espuma que sai dos seus berros delirantes, numa referência a estrela comunista, ainda que afaguem as cinquenta estrelas da outra bandeira, a bandidagem que eles protegem pilha o país e entrega nossa riqueza de mão beijada aos gananciosos.
Portanto, me solidarizo com a atriz global e me indigno e repudio a decisão de determinados grupos em pretenderem impor suas vontades sobre os outros, replicando as palavras da Letícia: “vocês não são democratas! ”
Por fim, prefiro olhar para os céus e imaginar que lá em cima exista algum ser evoluído o suficiente para não pagar um mico desses e fazer valer este tão rico e diverso Universo num formato de inteligência melhor do que isso que venho presenciando por aqui.
Raniery
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