A expressão significa que as pessoas não atacam quem não tem valor, é insignificante, medíocre, mas alguém que possui características ou qualidades que incomodam e por isso as ameaça, daí porque utilizarem deste recurso numa tentativa de a diminuírem de alguma forma ao mesmo tempo em que se projetam.
É da natureza de determinadas pessoas, que por uma inadequação interna, sentirem-se inferiores a outras, não pela suposta superioridade destas, mas pelo seu desajuste psicológico. Por isso, para alcançar o equilíbrio de seus centros emocionais praticam uma espécie de projeção imputando ao alvo de sua fúria seus próprios fantasmas internos. Este recalque as leva, então, a inventar boatos, viver em mexericos pelos cantos, disseminar a intriga e semear a discórdia contra a pessoa que vêm como sua competidora natural.
E como se sabe que o problema é do desajustado? Simples: percebendo que a cada momento se elege um novo candidato ao posto de alvo. Sempre alguém não prestará ou será um poço de defeitos para ele, ao passo que suas qualidades terão de serem evidenciadas por comparação.
O único ponto que não seguirá o mesmo critério será se nesta equação tiver contido um amigão, ou claro, o objeto de seu puxa-saquismo crônico. Fora esta condição, todos aqueles que não conseguirem passar pelo crivo de sua aprovação estarão fadados ao seu desprezo.
Só não contaram para o crítico avaliador de perfis que sua opinião de nada vale, ainda mais se for em ambiente de trabalho, pois, apesar dele se achar muita coisa, normalmente, não passa de bajulador profissional. O maior perigo reside exatamente aí, porque ele usará de toda a sua gosma para influenciar a cabeça de algum chefezinho contra seu concorrente. Como seu sobrenome é covardia, golpe baixo é seu apelido.
A partir daí a pessoa, que nada lhe fez (somente existe), começa a receber “castiguinhos”, perseguições sem motivo, e, se em algum momento gozava de aproximação com a chefia - que não desfruta mais, pelos eternos ir e vir desses locais - deverá ser punida exemplarmente. Mas, frise-se que a sanção não advém por algo desabonador, mas porque ousou estar onde seus agressores queriam.
O mais engraçado nessas histórias é a reprodução de condutas medievais que estes inquisidores modernos proporcionam, pois evocam para si a função de defensores da moral e dos bons costumes, mas de forma hipócrita, fazem igual, quando não pior, do que aquilo que apedrejam em seus desafetos.
Quando determinadas teorias apontam que somos uma suposta criação de uma avançada civilização fico pensando nestas mediocridades e não consigo aderir de forma convicta a tais ideias. Se me falasse que descendemos de um ramo ancestral de galináceos eu concordaria com mais facilidade.
E o pior dessas situações é que não estamos lidando com “marocas” de escadaria ou de janela de pensão, mas de pseudo machões que batem no peito sobre sua virilidade e conquistas amorosas que se dão a esse tipo de conduta apegando-se a fofoquinhas e "diz que me diz" improdutivo. E ainda falam das mulheres!
E o pior dessas situações é que não estamos lidando com “marocas” de escadaria ou de janela de pensão, mas de pseudo machões que batem no peito sobre sua virilidade e conquistas amorosas que se dão a esse tipo de conduta apegando-se a fofoquinhas e "diz que me diz" improdutivo. E ainda falam das mulheres!
Pior que isso, é constatar a competência das chefias que em pleno séc. XXI se dão ao luxo de colocar a empresa para se prestar a papéis ridículos como esses. Fora a encheção que é aguentá-los alardear o quanto são experientes e que já passaram por isso e por aquilo para no fim, fazer um papelão desses.
Quem já não fez curso de motivação ou qualidade de gestão e não ouviu um monte de coisas para, no dia a dia, ter que se deparar com catação de minhocas de galinheiro como essas.
O fato é que quem tem competência assusta ao que não tem e este, por sua vez, como não consegue brigar em pé de igualdade apelará. Não tem remédio, essas criaturas se reproduzem mundo afora e o melhor mesmo é se vacinar contra elas. Cair em suas armadilhas é se nivelar.
O fato é que quem tem competência assusta ao que não tem e este, por sua vez, como não consegue brigar em pé de igualdade apelará. Não tem remédio, essas criaturas se reproduzem mundo afora e o melhor mesmo é se vacinar contra elas. Cair em suas armadilhas é se nivelar.
O importante é manter o seu centro de energia blindado contra os raios invejosos destas pessoas infelizes e acreditar em si mesmo. Ainda que eles pareçam vencer não passa de uma vitória transitória, mas o que se constrói com dedicação permanece, ainda que tenha que se remodelar.
raniery.monteiro@gmail.com
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