Nada é mais difícil de lidar que uma pessoa narcisista. Elas se acham a última azeitona da empada e acreditam que as pessoas existem para lhes servir.
Se arrogância pouca é bobagem, imagine, então, um ambiente que lhe proporcione manifestar a totalidade de sua megalomania.
No filme de animação, Madagascar, há dois personagens que traduzem perfeitamente o estereótipo do narcisista: o lêmure, rei Julian e Makunga o leão ambicioso e ávido pelo poder.
O rei dos lêmures, Julian, se ama e se adora e acredita firmemente que tudo acontece em sua função. Com uma necessidade incomum de ser admirado faz de tudo para aparecer e chamar a atenção.
Já o leão Makunga encarna o tipo de vilão asqueroso, dissimulado e traiçoeiro que sempre está planejando algo pra puxar o tapete do leão alfa.
Nas relações onde o assédio moral é forma de interagir, tais figuras estereotipadas e sem noção aparecem por trás de atos inacreditáveis de egocentrismo crônico.
Não podem ser contrariados, contestados, criticados que têm ataques e chiliques, esperneando como mariquinhas mimadas. Não sei se é triste ou hilário ver um marmanjo dar “pitis”. A partir daí, ficam com raivinha e odiozinho no coração e começam a se vingar daqueles que ousaram os desafiar.
Não podem ser contrariados, contestados, criticados que têm ataques e chiliques, esperneando como mariquinhas mimadas. Não sei se é triste ou hilário ver um marmanjo dar “pitis”. A partir daí, ficam com raivinha e odiozinho no coração e começam a se vingar daqueles que ousaram os desafiar.
Na sua cabeça desequilibrada eles se acham muito melhores que os outros e não aceitam seguir as mesmas regras ou fazer as mesmas coisas, afinal se acham deuses ou reis que devem ser adorados e idolatrados como tal.
O lêmure aloprado dos estúdios Dreamworks gosta de pompa e ostentação que é exatamente como os narcisistas agem. Se tiver oportunidade visite suas salas: cheia de ornamentos e símbolos de poder que fazem questão de mostrar aos outros. São como crianças mimadas que se tornaram biologicamente adultas, mas que em suas mentes continuam bebês.
Em seu mundo infantil eles deliram acordados acreditando que estão acima do bem e do mal, ou que brincam de esconde-esconde praticando seus ilícitos e esquemas sujos. Mas, uma coisa é certa: não sabem perder. Ficarão magoadinhos e farão birrinha. Cruzam os braços, fazem beicinho e franzem as sobrancelhas- estão de mal. Só sossegarão quando a “mamãe” brigar com os meninos maus.
E eu que pensava que o assédio moral não tinha um lado cômico! Vivendo e aprendendo. Tem hora que não dá pra não rir de tão patéticos que são essas criaturas bizarras. Mas, no final se entende que possuem um problema sério de auto imagem negativa e por isso que precisam desenvolver complexos de superioridade pra se estabilizarem internamente.
Mais uma vez o mantra “não alimente o agressor” cai como uma luva ao se lidar com pessoas anti-sociais deste gênero. Senão, será a cada dia um desgaste e é uma luta desigual, pois se criança não age como adulto pela natural falta de maturidade, os narcisistas de fato são pessoas imaturas e incompletas que passam pela vida batendo cabeça.
Com tais pessoas a melhor forma de lidar é se distanciar e não perder tempo em discussões infrutíferas, pois não estão preocupados com a razão, mas em ter razão.
Não os leve mais a sério do que devam ser levados. Porém, fica aqui um lembrete: não os subestime, só isso! Como tudo é desproporcional neles, da mesma forma são traiçoeiros.
Portanto, da próxima vez que estiver de frente a um narcisista assediador lembre: Ele remexe muito, se remexe muito....muito!
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Raniery
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raniery.monteiro@gmail.com
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