Pular para o conteúdo principal

Vampirismo Psíquico


Somos seres feitos de energia e seu campo externo é a aura humana que é um fenômeno altamente sensível e complexo, afetado pelo estado mental e físico do indivíduo e por uma série de fatores externos. Nesse sistema, são particularmente importantes diversas influências sociais, inclusive nossas interações com outros sistemas humanos de energia.



O vampirismo psíquico é um fenômeno humano muito disseminado, mas pouco compreendido, e pode interromper nosso crescimento e impedir nosso progresso. 

Ele se manifesta de diversas maneiras, e cada uma delas consome a energia da vítima; com o tempo corrói até o sistema energético da mesma.

Mas de onde surgiu essa noção de vampirismo?

O folclore é rico em personagens que nasceram de pessoas reais com  uma perversidade sem limites. Sádicos, insanos ou... psicopatas assassinos em série?

Cito dois dos mais famosos na história:

Elizabeth Bathory mais conhecida como "A Condessa Sangrenta", devido aos macabros e depravados crimes que cometeu, foi uma aristocrata húngara pertencente a uma das mais ilustres famílias da Europa.

Acreditavam que madame Bathory matava jovens donzelas (daí o termo donzela de ferro)  para banhar-se em seu sangue, uma vez que acreditava que, assim fazendo, se manteria sempre jovem e bela. Dizem que chegou a assassinar perto de 650 pessoas com este propósito. 

Atualmente e depois das investigações, não se sabe se o propósito era realmente este, mas de qualquer forma, pode-se assegurar que cometeu realmente uma grande quantidade de crimes de extrema crueldade.

Vlad III Tepes, o Empalador, Príncipe da Valáquia, antigo principado entre o rio Danúbio e os Alpes Transilvânicos,  reinou sobre suas terras em 1448, de 1456 a 1462, e em 1476, ano de sua morte.

 Seu sobrenome romeno, Drácula (Draculea e/ou Drakulya), significa "filho do dragão", e refere-se a seu pai, Vlad Dracul, que recebeu este apelido de seus súditos após ter se juntado à Ordem do Dragão, uma ordem religiosa. Dracul, que vem do latim draco ("dragão"), significa "diabo" no romeno atual.

 Historicamente conhecido por ter sido um cavaleiro cristão do século 15, um príncipe, um guerreiro de Cristo que lutou contra o expansionismo islâmico na Europa, considerado um herói ainda nos dias atuais em sua terra natal, a Romênia, e na República da Moldávia. Governante feroz, defensor de seus conterrâneos, respeitado por súditos e inimigos, lembrado pela suas temíveis formas de tortura e pelas atrocidades que costumava provocar em seus prisioneiros. Principalmente o empalamento, que consistia na inserção de uma estaca no ânus, vagina, ou umbigo até a morte do torturado.

Suas estratégias de guerra também eram terríveis, usava a tática da “terra arrasada” e fazia incursões noturnas nos acampamentos inimigos matando sorrateiramente o maior número possível de homens sem deixar rastros. Sabia como despertar um dos mais obscuros sentimentos humanos: o medo.

Se pensarmos que estamos falando de um período em que as pessoas eram analfabetas, tinham expectativa de vida das menores por conta de uma série de fatores ligados ao contexto da época, não é difícil de chegar à conclusão de que o medo combinado com a imaginação criou esses seres sobrenaturais e místicos capazes de se transformar em Lobos ou voar como morcegos.

Na ficção também temos um dos mais famosos contos baseado no lendário príncipe romeno “Drácula de Bram Stoker” que é um romance de 1897 escrito pelo autor irlandês Bram Stoker, tendo como protagonista o vampiro Conde Drácula. Sem dúvida trata-se do mais famoso conto de vampiros da literatura.

Daí por diante me parece que houve uma glamorização do vampiro, até pelo seu lado sedutor e misterioso, a ponto de se tornar quase que um herói como em séries e filmes atuais, chegando ao ponto de se tornar bom. Vampiro bom? Faz sentido? Não para mim, até por sua natureza. 

Mas como os vampiros da ficção, os da vida real utilizam-se do fascínio par abater suas vítimas, mostram-se interessantes, agradáveis, utilizam de persuasão hipnótica e vão colecionando vítimas por onde passam, sugando, não o sangue da vítima, mas sua vida emocional, produzindo depressões, stresses, ansiedades, síndrome do pânico etc.

Você já deve ter tido pelo menos uma experiência com algum tipo de vampiro psíquico e talvez nem saiba. Basta você se lembrar de alguma pessoa que tenha interagido e que te deixou, ao final de um contato, cansado, triste, abatido, nervoso, irritado, temeroso e por aí vai.

Pessoas que utilizam o jogo da culpa, chantagem emocional, parasitam sua vida o tempo todo, invejosos, fofoqueiros, controladores, paranóicos e, nem precisaria citar os narcisistas e sociopatas.

Estão por toda parte: parentes, chefes tiranos, namorados, maridos e esposas, pai ou mãe, “amigos”, ou seja, pode ser qualquer tipo de pessoa onde utilize qualquer forma de relacionamento baseado no abuso.
Donzela de ferro
É preciso fortalecer-se em todos os níveis contra esses vampiros emocionais para não ver sua vida de uma hora para outra esvaziada por seres malignos, sedentos de sua dor e seu medo. Para isso é preciso estar fortalecido psicológica, física e também espiritualmente.

Uma coisa você pode ter certeza, todo predador é um oportunista por excelência e ele irá caçar o vulnerável em detrimento do forte.






Então, Fortaleça-se !






Raniery
raniery.monteiro@gmail.com


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Ninguém chuta cachorro morto

A expressão significa que as pessoas não atacam quem não tem valor, é insignificante, medíocre, mas alguém que possui características ou qualidades que incomodam e por isso as ameaça, daí porque utilizarem deste recurso numa tentativa de a diminuírem de alguma forma ao mesmo tempo em que se projetam. É da natureza de determinadas pessoas, que por uma inadequação interna, sentirem-se inferiores a outras, não pela suposta superioridade destas, mas pelo seu desajuste psicológico. Por isso, para alcançar o equilíbrio de seus centros emocionais praticam uma espécie de projeção imputando ao alvo de sua fúria seus próprios fantasmas internos. Este recalque as leva, então, a inventar boatos, viver em mexericos pelos cantos, disseminar a intriga e semear a discórdia contra a pessoa que vêm como sua competidora natural. E como se sabe que o problema é do desajustado? Simples: percebendo que a cada momento se elege um novo candidato ao posto de alvo. Sempre alguém não prestará ou será

Eu, eu mesmo e...somente eu!

Nada é mais difícil de lidar que uma pessoa narcisista . Elas se acham a última azeitona da empada e acreditam que as pessoas existem para lhes servir.  Se arrogância pouca é bobagem, imagine, então, um ambiente que lhe proporcione manifestar a totalidade de sua megalomania. No filme de animação, Madagascar, há dois personagens que traduzem perfeitamente o estereótipo do narcisista: o lêmure, rei Julian e Makunga o leão ambicioso e ávido pelo poder. O rei dos lêmures, Julian, se ama e se adora e acredita firmemente que tudo acontece em sua função. Com uma necessidade incomum de ser admirado faz de tudo para aparecer e chamar a atenção. Já o leão Makunga encarna o tipo de vilão asqueroso, dissimulado e traiçoeiro que sempre está planejando algo pra puxar o tapete do leão alfa. Nas relações onde o assédio moral é forma de interagir, tais figuras estereotipadas e sem noção aparecem por trás de atos inacreditáveis de egocentrismo crônico.  Não podem ser contraria

Cuecão de Couro?

Se a vida imita a arte eu não sei, mas em 1994, na comédia pastelão Ace Ventura Detetive de animais, a vilã Tenente  Winky no final da trama é desmascarada e ...bem, assista ao filme. De qualquer forma, tão surpreendente quanto a inusitada cena foi a confissão de um Seal americano através de uma rede social- ele trocou sua foto em seu perfil pela de uma mulher alta, morena, com uma blusa branca, sorrindo diante de uma bandeira americana. E escreveu: "Tiro agora todos os meus disfarces e mostro ao mundo minha verdadeira identidade como mulher". Chris Beck trabalhou 20 anos no Navy Seals, um comando especial da Marinha dos EUA que frequentemente faz operações secretas em territórios inimigos. Mas ao longo desse período o oficial guardava um segredo pessoal: desde a infância, ele sentia que era uma mulher nascida em um corpo masculino. Leia mais... Quem imaginária nos seus mais loucos sonhos que um camarada machão como esse escondia uma princesa desesperada por carin