Quando dizemos que alguém não é confiável, porque descobrimos que em suas condutas ela usa de expedientes desonestos, a chamamos de cobra venenosa numa alusão ao comportamento furtivo e sub-reptício que as serpentes possuem. Além de seu veneno, é claro. Beleza, não se põe na mesa, já dizia minha avó. O ditado dos antigos faz alusão ao engano da superficialidade. Não é porque alguém fala de Deus, que não anda com o diabo; é todo amigável, que não apunhale pelas costas; elogie, e não faça fofoca venenosa, enfim, não podemos ignorar o contexto. Pessoas traiçoeiras são desonestas e mentirosas contumazes, logo, não dá para esperar nada que não seja desabonador e prejudicial de sua parte. Sua predação precisa ser satisfeita dada a sua fome voraz pelo que é condenável. A ganância costuma acompanhar o conjunto de características negativas de seu mau-caráter. Quando não sabemos o verdadeiro conteúdo do traiçoeiro acabamos nos deixando levar por sua lábia, afinal de contas, d