Pular para o conteúdo principal

Os imbecis e seus preconceitos


O preconceito é um juízo preconcebido e discriminador direcionado a pessoas, lugares, tradições que são diferente daquilo que um tipo de gente idiota e ignorante costuma exteriorizar. É uma deliberada manifestação de desconhecimento pejorativo de alguém ou de algum grupo social a tudo que seja diferente daquilo que foi elencado como certo ou bom pra este tipo de gente.

As formas mais comuns de preconceito são de ordem social, racial e sexual, mas o ser humano, em alguns casos, se supera em sua fraqueza e mediocridade. Essa frieza é capaz de segregar pessoas que necessitariam, na realidade de compaixão e calor humanos como os soros positivos, por exemplo.

Uma das coisas que percebi neste tipo de comportamento é exatamente a questão da insensibilidade e desumanização de pessoas que possuem um ego inflado demais pra considerar seu próximo como igual.

E a partir desta pequena observação podemos constatar alguma coisa de relevância que está afetando o ser humano em todo o planeta: a hostilidade do homem para com ele mesmo permite com que seja deflagrado os mais diversos e tipos de conflitos causando as mais variadas conseqüências negativas em nossa existência.

O mais interessante disso tudo é que nossa estrutura evolutiva deu- nos uma ferramenta poderosa que permitiu não só nossa sobrevivência enquanto espécie como o domínio sobre quase tudo na Terra- a cultura. Ironicamente hoje a utilizamos contra nós mesmos. Bem vindo ao mundo do egoísmo. 

O discurso desses imbecis vem travestido de intelectualidade ou aparência de racionalidade, mas não tem nada que ampare seus argumentos vazios. O preconceito é uma generalização superficial, chamada "estereótipo", e, é detectado justamente pela observação agressiva que é feito sobre quem está debaixo de suas “críticas” irracionais.

O preconceito é um erro, então, pela superficialidade ou pela estereotipia que se fundamenta na crença e não no conhecimento, haja vista não estar alicerçado sobre os pilares da argumentação ou do raciocínio.

Eu sempre me pergunto se uma pessoa preconceituosa quando manifesta seu comportamento negativo na realidade não está, ao mesmo tempo, indicando sua insignificância e deficiências. Sim, porque o que move o interior desse desajustado é sua instabilidade desencadeada por complexos de inferioridade e que projetam contra determinados grupos ou pessoas que julgam ser diferentes ou esquisitas, muito mais pra tirar o foco de sua mediocridade que para apontar uma suposta inferioridade daqueles a quem atacam.

Podemos concluir que os preconceituosos são pessoas infelizes e frustradas que precisam se auto regular e o fazem através da inferiorização do outro. No fim, não passam de idiotas e imbecis que manifestam o quanto são medíocres.



Raniery
raniery.monteiro@gmail.com
@Mentesalertas



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Ninguém chuta cachorro morto

A expressão significa que as pessoas não atacam quem não tem valor, é insignificante, medíocre, mas alguém que possui características ou qualidades que incomodam e por isso as ameaça, daí porque utilizarem deste recurso numa tentativa de a diminuírem de alguma forma ao mesmo tempo em que se projetam. É da natureza de determinadas pessoas, que por uma inadequação interna, sentirem-se inferiores a outras, não pela suposta superioridade destas, mas pelo seu desajuste psicológico. Por isso, para alcançar o equilíbrio de seus centros emocionais praticam uma espécie de projeção imputando ao alvo de sua fúria seus próprios fantasmas internos. Este recalque as leva, então, a inventar boatos, viver em mexericos pelos cantos, disseminar a intriga e semear a discórdia contra a pessoa que vêm como sua competidora natural. E como se sabe que o problema é do desajustado? Simples: percebendo que a cada momento se elege um novo candidato ao posto de alvo. Sempre alguém não prestará ou será

Eu, eu mesmo e...somente eu!

Nada é mais difícil de lidar que uma pessoa narcisista . Elas se acham a última azeitona da empada e acreditam que as pessoas existem para lhes servir.  Se arrogância pouca é bobagem, imagine, então, um ambiente que lhe proporcione manifestar a totalidade de sua megalomania. No filme de animação, Madagascar, há dois personagens que traduzem perfeitamente o estereótipo do narcisista: o lêmure, rei Julian e Makunga o leão ambicioso e ávido pelo poder. O rei dos lêmures, Julian, se ama e se adora e acredita firmemente que tudo acontece em sua função. Com uma necessidade incomum de ser admirado faz de tudo para aparecer e chamar a atenção. Já o leão Makunga encarna o tipo de vilão asqueroso, dissimulado e traiçoeiro que sempre está planejando algo pra puxar o tapete do leão alfa. Nas relações onde o assédio moral é forma de interagir, tais figuras estereotipadas e sem noção aparecem por trás de atos inacreditáveis de egocentrismo crônico.  Não podem ser contraria

Cuecão de Couro?

Se a vida imita a arte eu não sei, mas em 1994, na comédia pastelão Ace Ventura Detetive de animais, a vilã Tenente  Winky no final da trama é desmascarada e ...bem, assista ao filme. De qualquer forma, tão surpreendente quanto a inusitada cena foi a confissão de um Seal americano através de uma rede social- ele trocou sua foto em seu perfil pela de uma mulher alta, morena, com uma blusa branca, sorrindo diante de uma bandeira americana. E escreveu: "Tiro agora todos os meus disfarces e mostro ao mundo minha verdadeira identidade como mulher". Chris Beck trabalhou 20 anos no Navy Seals, um comando especial da Marinha dos EUA que frequentemente faz operações secretas em territórios inimigos. Mas ao longo desse período o oficial guardava um segredo pessoal: desde a infância, ele sentia que era uma mulher nascida em um corpo masculino. Leia mais... Quem imaginária nos seus mais loucos sonhos que um camarada machão como esse escondia uma princesa desesperada por carin