Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Falta reconhecimento em lei

O assédio moral ainda não tem regulamentação jurídica específica, mas tem sido reconhecido na Justiça empregado poderá considerar rescindido o contrato de trabalho e pleitear a devida indenização quando forem exigidos serviços superiores às suas forças, se for tratado com rigor excessivo, quando as obrigações do contrato não forem cumpridas, em casos de atos lesivos à honra e à boa fama, em razão de ofensas físicas e caso o empregador reduza o trabalho de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários. Para que o abuso seja reconhecido em lei federal, cinco projetos estão em tramitação na Câmara. As propostas são: PL 4.591/01 – Da então deputada Rita Camata, trata da prática de assédio moral no serviço público. Dá como exemplos atribuir tarefas a subordinados com prazos impossíveis para executá-las, tomar o crédito de idéias de outros, espalhar rumores maliciosos e passar o funcionário de uma área de responsabilidade para funções triviais. Aguarda votação da Comissão

Resistência psicológica

É preciso entender que o principal objetivo do assediador moral é tirar sua vítima de seu estado de equilíbrio emocional, e, portanto, desestabilizá-la. Como, via de regra, o agressor, ou é um chefe, ou um colega ligado a ele pelo cordão do puxa-saquismo, evidentemente que o ataque se dá no limite da covardia. Sendo uma luta desigual e injusta, cabe ao agredido se defender, preservando, justamente, sua energia emocional. É tarefa árdua, já que gera stress, mas é o que deve ser feito ou então sucumbir. Aliás, não reagir só despertará o frenesi do agressor. Pra defender-se eficazmente será preciso estar com seu estado emocional fortalecido o que, em casos mais avançados, será muito difícil e, é aí, que entra em cena a necessidade de se contar com a ajuda de um profissional especializado ou mesmo de se afastar por um período. Vale ressaltar que é preciso, em primeiro lugar, retomar a razão, pra só depois pensar numa estratégia de defesa eficiente. Será preciso prestar atenção no que

Quase humanos

Outro dia parei pra fazer uma reflexão que me deixou perplexo, pelo fato de que eu nunca havia me dado conta de que assediadores morais são pessoas incompletas e imaturas, mesmo. Toda abordagem que fiz, até hoje, foi sobre pessoas que na teoria deveriam ser experientes e que praticavam toda maldade por um elaborado sistema de comportamentos inadequados. Eu estava errado este tempo todo.  Todo o seu comportamento, na realidade, aponta pra pessoas com transtornos, sim, mas ao contrário do que se imaginava que teriam eles uma inteligência voltada par o mal, na realidade, não passam de crianças em corpos de adultos- e jamais crescerão ou amadurecerão, isto é, nenhuma experiência os ensinará alguma coisa. Pense numa criança de dois anos de idade. É exatamente assim que agem em todas as suas atitudes. Preste atenção e concordará comigo. Se forem contrariados, farão birra; se você não os bajular, ficarão de mal; se forem questionados, espernearão descontroladamente, enfim, a boa e velha c

Entidades defendem a criação de lei estadual sobre assédio moral

Ações de combate ao assédio moral avançam em todo o país: no sul não poderia ser diferente. Presidida pelo deputado Miki Breier (PSB), a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos realizou audiência pública, na manhã desta quarta-feira (22), para debater o assédio moral no serviço público. Participantes do encontro pediram a criação de lei estadual sobre assédio moral. Miki avaliou que o encontro desta manhã foi muito positivo e esclarecedor sobre questões que envolvem assedio moral nas relações de trabalho, seja no serviço público ou na iniciativa privada. O parlamentar adiantou que, entre os encaminhamentos surgidos da audiência pública, estão a possibilidade de realizar um seminário para debater o tema do assédio moral com maior profundidade; encaminhar alguma proposta ao governo estadual; trabalhar a questão da educação como forma de prevenir a ocorrência do assédio moral, além de trabalhar a possibilidade da proposição de uma lei estadual sobre o tema.  Miki lembrou que uma lei e

Promotores do Caos

Não vivemos sós. Procuramos nos relacionar das mais variadas formas e por inúmeros motivos. Viver é compartilhar e dividir espaços com os outros. Concluí- mos então que é um imperativo formar grupos sociais em nossa espécie. Essa é a regra, esse é o padrão. Cada um de nós participa de algum grupo que lhe seja conveniente, onde se inter-relacionará: igreja, clube, escola, familiares, amigos, tribos, etc. Mas, de forma genérica fazemos parte do grande grupo da humanidade que, a milhares de anos, age desta forma preservando a espécie. Essa característica humana nos levou ao topo da cadeia alimentar. E se não fosse assim? Nossa inteligência e capacidade de abstração nos proporcionaram medir causas e conseqüências; deduzimos que a vida em sociedades organizadas nos dava vantagens sobre as demais espécies muito mais fortes que a nossa. Respondendo: Não fosse isso, ainda viveríamos como nômades de um lado pro outro à base de coleta e estaríamos ainda na idade da pedra ou mesmo dominados po

A natureza das coisas

Todos os seres, objetos ou coisas, possuem uma natureza, isto é, são compostos de determinados elementos que os singulariza e permitem sua identificação. Logo ao nascermos, não demora muito, conseguimos distinguir o que compõe as coisas da vida. Paulatinamente vamos agregando, ao nosso conhecimento e memória, o necessário pra sermos bem sucedidos dentro de um mínimo exigível. Posto isto, chega o momento em nossa jornada que inevitavelmente desenvolveremos nosso instinto gregário ao interagirmos socialmente. No começo, nosso universo se restringe aos familiares. Não demora e entramos em contato com nossos colegas de infância e escola. E assim, sucessivamente, obedecendo todas as fases e etapas, preenchendo um círculo incessante, vamos adquirindo a chamada experiência- que decorre daquele circuito aprendizado/memória. Ocorre que, dentro desta dinâmica, começamos a distinguir as características componentes de cada pessoa e chamamos isso de personalidade. Uns são mais extrovertidos, o