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Mostrando postagens de 2013

Novos Tempos

Mais um ano termina e o Mentes Alertas está com o sentimento de dever cumprido. Basta dizer que as repercussões do material postado aqui, juntamente com algumas ações tomadas resultaram em avanços significativos. Obviamente dentro de proporções devidas sem se auto-vangloriar em momento algum. Muito mais como uma ferramenta para suscitar discussões que meio de se autopromover. Muito menos para se achar dono absoluto da verdade, muito mais como contribuidor de uma crítica a uma parcela da realidade percebida. De qualquer forma resultados práticos ocorreram, como por exemplo, a inserção da proibição da prática de assédio moral em um regimento disciplinar da empresa que durante esses anos vêm cometendo esta agressão contra mim. Ora, isso é muito bom, pois estende à todos os meus companheiros o benefício, ou a proibição de tal prática odiosa e sinaliza que a empresa está se abrindo para mudanças melhores. Bom, é que não se tenha assédio moral; mais do que a crítica pela e

Ameaça Invisível

O assédio moral é considerado um mal invisível, pois ninguém pensa em passar por isso e só se dá conta de sua existência quando já aconteceu ou está em andamento. Drone Um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) ou mais conhecido como drone (zangão, em inglês), é todo o tipo de aeronave que não necessita de pilotos embarcados para ser guiada. Esses aviões são controlados a distância, sob a supervisão e governo humanos, ou sem a sua intervenção, por meio de Controladores Lógicos Programáveis (CLP). Os VANTs ou drones foram idealizados para fins militares. Inspirados nas bombas voadoras alemãs, do tipo V-1, e nos inofensivos aeromodelos rádio-controlados, estas máquinas voadoras de última geração foram concebidas, projetadas e construídas para serem usadas em missões muito perigosas para serem executadas por seres humanos, nas áreas de inteligência militar, apoio e controle de tiro de artilharia, apoio aéreo a tropas de infantaria e cavalaria no campo de batalha, controle de mísseis

Está Na Hora De Parar O Assédio

O homem das cavernas viveu o período mais longo da história humana. A era do gelo alterou significativamente o clima por onde expandiu sua calota polar. As glaciações começaram cerca de 600000 anos atrás e se prolongaram, intercaladas com longos períodos mais amenos, até perto de 10000 a.C.  Nesse período o homem vivia basicamente da caça, sobretudo nas fases de menos frio, sem se fixar ao local. O risco e o perigo eram eminentes já que sua dieta era composta de mamutes, rinocerontes lanudos, bisões e alces. Neste instante percebeu-se que era mais inteligente cooperar, pois disso dependeria sua própria sobrevivência. Basicamente não mudamos nada em termos de estrutura genética e capacidade cognitiva e a diferença se encontra na forma de organização social mais complexa, mas não é difícil imaginar que milhares de anos atrás as coisas se baseavam na força, ou melhor, a lei do mais forte. Ainda hoje isso não mudou, ainda mais em sociedades desiguais e corruptas como a brasilei

Múltiplas Perversidades

O assédio moral não pode ser caracterizado por uma única e/ou isolada atitude. Como subtipo de violência está circunscrito a uma infinidade de ações de difícil detecção. Sua principal estratégia consiste exatamente no disfarce das intenções do agressor,  o que pressupõe um elaborado complexo de atitudes que aos poucos minam a resistência da vítima e anulam sua capacidade e poder de vontade. Na verdade é a soma de diversos atos que culminam na derrota da vítima e não uma agressão isolada. Além do mais, dificilmente o agressor atua sozinho, mas conta com agentes subservientes que sentem uma necessidade doentia em se submeter ao perverso e sua violência. É uma relação que anula qualquer forma de valor, princípio ou ética, pois o que está em jogo é o ego do assediador que domina e o escraviza o servil como se fosse uma criança mimada em corpo de adulto. Tanto que o processo acaba adquirindo característica de jogo- de poder.  A deformidade de caráter do agressor faz com que ele

Quando Tudo Se Revela

Há  Movimento Ou Ilusão? A realidade é subjetiva. Cada pessoa constrói a sua. Um mesmo fato pode ser contado e/ou interpretado de inúmeras maneiras. Filtros mentais interferem nessa relação. Interpretamos o mundo através de nossos sentidos, que por sua vez são processados em nosso cérebro, e, isso, nem sempre é sinal de exatidão. Basta saber que captamos uma miríades de informação de forma simultânea, mas o cérebro precisa priorizar o que é mais importante e relegar o resto a um segundo plano. Tendemos a categorizar o mundo segundo nossos filtros mentais, o que pode gerar falsos raciocínios e nos iludir. Realidade sócio-econômica, cultura local, traumas, educação, religião, genética, tudo isso, concorrerá para que formemos um conceito próprio da realidade. Mas, a sociedade se organiza elementarmente para que possa extrair o máximo benefício desta relação em grupo. Tais códigos pretendem atuar sobre nossos comportamentos para que não excedamos no exercício de nossos di

Papo Furado

No Brasil, nestes últimos meses temos assistido uma onda de manifestações contra uma série de desmandos de um Estado que confronta sua própria democracia, e, isso, apesar dos grandes avanços que tivemos. É que ninguém aguenta mais conviver com um sistema de saúde precária que privilegia planos e instituições particulares em detrimento dos mais pobres, fruto de uma política social de abandono.  Da mesma forma, nossa educação, sucateada, massacra seus professores e pune seus novos cidadãos com um sistema educacional que não funciona, mas que faz prosperar as escolas particulares que já se tornaram a nova indústria a ser explorada por aqui- tanto que há grupos estrangeiros investindo seu capital nesse ambicioso negócio. Corrupção, lavagem de dinheiro, descaso com a segurança pública entre outras coisas saturaram o povo brasileiro que já não aguenta mais tanta ilegalidade que surge de seus representantes que deveriam zelar pelos interesses de seus representados, mas que se

Revolução Social

Muitas vezes olhamos uma realidade e passamos a reagir de duas maneiras pelo menos: indignação ou resignação. No Brasil nós acostumamos a enxergar a misēria e o aviltamento da condição humana com naturalidade, afinal, isso é uma herança histórica. O que não nos damos conta é de como tudo isso começou e não nos indagamos do por quê deve ser ou continuar assim. Na época em que os portugueses começaram a colonização do Brasil, não existia mão-de-obra para a realização de trabalhos manuais. Diante disso, eles procuraram usar o trabalho dos índios nas lavouras; entretanto, esta escravidão não pôde ser levada adiante, pois os religiosos se colocaram em defesa dos índios condenando sua escravidão. Assim, os portugueses passaram a fazer o mesmo que os demais europeus daquela época. Eles foram à busca de negros na África para submetê-los ao trabalho escravo em sua colônia. Deu-se, assim, a entrada dos escravos no Brasil. Os negros, trazidos do continente Africano, eram transportad

Esse Filme Eu Já Vi

Não tem jeito: é somente olhando para o passado que compreendemos o que acontece com o ser humano. É da nossa natureza a curiosidade em compreender a nossa própria realidade. Aliás, foi esta mesma característica que nos trouxe até aqui no atual estágio das civilizações. Você em algum momento já se perguntou porque é que vivemos em sociedade? O que parece obvio pode fornecer a resposta para algumas questões da própria dinâmica humana. Segundo os teóricos das constituições, os Estados modernos, fruto da evolução jurídica das civilizações  é derivado, em sua origem, dos núcleos básicos formados, inicialmente, por pequenos grupos que foram se tornando complexos até atingir seu atual estágio. Seja como for, fato é, que vivemos em estado de interdependência e é essa característica que nos permitiu tamanho domínio sobre o planeta. É evidente, que não dá para pensar em um mundo onde tudo seja as mil maravilhas, mas é como nos organizamos para sobreviver. Este formato de

Como Vencer O Assédio Moral

O assédio moral mexe demais com a vida de suas vítimas que reagirão de diversas maneiras. Isso, não dá para generalizar. Cada um sente o mundo à sua maneira. É da nossa individualidade. Com certeza, este tipo de violência atinge seu objetivo que é importunar e causar desequilíbrio na relação de emprego. Seria então razoável considerar que o stress causado crie uma sensação de insegurança  e dispares os mecanismos de defesa naturais que possuímos. Os assediadores sabem disso. Reconhecer que é muito difícil sair incólume de uma situação dessas não é ser negativista, mas constatar uma realidade que infelizmente afeta trabalhadores mundo afora. A regra é o sucesso do agressor. Mas, aos poucos isso está mudando. As pessoas, em geral, não dão atenção para o tema, pois pensam que é algo que nunca acontecerá com elas e, portanto, não sentem interesse em saber do que se trata. Só passarão a buscar compreensão quando se encontrarem envolvidos nas teias do agressor, o que