Dizer que alguém é perverso significa falar de uma característica de sua personalidade que define um padrão comportamental de maldade, malignidade ou ruindade, mas outras palavras podem se associar a esta explicação como: atrocidade, barbaridade, crueldade, improbidade, malignidade, truculência etc. A definição, já descobrimos, mas qual é o limite deste tipo de desvio de caráter? Até onde o homem pode ir para disseminar o mal que ocupa o seu interior? Somente a criatividade humana poderá responder esta pergunta, pois o mal é criativo. Pessoas assim se alimentam do mal, ou, conforme creio, alimentam entidades malévolas em um ciclo de dependência, mas seja como for, se estabelece uma necessidade de praticá-lo. Pode parecer estranho, mas é gratuito mesmo. Este instinto os move e não tolera ser contrariado, daí o espírito vingativo e revanchista destas cascas sem alma. Em “O morro dos ventos uivantes”, escrito por Emily Brontë, essa dinâmica é explorada de forma intensa e sombri