Padrão:
Metrologia Grandeza-tipo que serve para definir uma unidade. / Modelo-tipo legal dos pesos e das medidas. / Tipo, modelo.
De acordo com a definição, padrão é algo que podemos medir.
Com base nisso podemos decifrar, na essência e por meio de uma leitura exata, se as pessoas são o que dizem ser ou não pois apresentam um conjunto de características comportamentais que se repetem : os padrões.
Com o perverso não é diferente, mas é um tanto mais complexo já que temos aqui uma ação ardilosa que age pela dissimulação e engodo.
E como saber se aquela pessoa acima de qualquer suspeita, carismática, espirituosa e até com aparência angelical não é um predador? A resposta vem do cuidado e do valor que você tem pela própria vida, ou seja, o quanto de cautela você emprega nas interações diárias. Isso requer um pouco de trabalho e motivação, usar seu poder de observação (que não é preconceito) e objetividade.
Devemos lembrar que o comprometimento emocional anula qualquer tentativa de avaliação precisa da realidade, e, confesso, é muito difícil não se deixar levar. É o exercício de uma existência.
Imagine a seguinte situação: você está absorvido com algum tipo de preocupação em algum momento. Isso mexe com suas emoções. Daí aparece alguém falando exatamente o que você deseja ouvir; aquilo começa a satisfazer uma necessidade emocional. É a lacuna a ser preenchida que o oportunista esperava.
É “mágico”! Você enxerga aquilo como a solução e aquela pessoa aparece como verdadeiro messias ou profeta em sua vida.
Vamos concordar: como adivinhar que aquela pessoa tão “boazinha” irá nos trair, afinal de contas não fazemos mal à ninguém para motivar tal ação. Pois é, lembra do padrão? A culpa não está em você, mas no comportamento insidioso do agressor que, com seu poder de seduzir vai envolvendo, levando no “bico” e num determinado momento dá o bote. Quando se percebe é tarde demais. Neste instante a confusão mental toma conta de você, já que não é possível discernir com precisão o que acontece.
Quando se é calejado (experiente), é possível se antecipar a um pretenso agressor, passando então a detectar sinais que antes não se enxergava.
É então que as palavras são confrontadas com comportamentos e as inconsistências aparecem, sendo levadas em consideração.
Procuramos nesse instante, pela intenção por trás da atitude, e, com base nessas informações, desenvolvemos nossa linha de ação defensiva.
Se eu conheço quais são os objetivos (e intenções) do agressor - de sempre levar vantagem sobre mim - consigo enxergar suas estratégias e táticas predatórias.
Nesse instante passo a ter certo controle sobre as circunstâncias e sobre mim; o agressor começa a perder terreno e o jogo começa a virar a meu favor.
Como disse acima, o mais interessado em preservar a própria vida de um ataque predatório sou eu. Cabe a mim, então, desenvolver mecanismos psicológicos práticos para que isso ocorra.
Não existem regras. Cada um deve desenvolver sua própria tática de sobrevivência nessa guerra psicológica.
Vale lembrar que nada disso é válido se no processo você se destrói.
É preciso encontrar um equilíbrio, o que também não é fácil, mas o que é fácil nessa vida?
Vivemos num mundo mental onde 99 % das pessoas não se encontram despertas. Hoje o ser humano faz mal a outrem por não ter opção de fazer o bem. Vivemos ainda no mundo animal, pois para sobreviver existem pessoas dispostas a tudo sem pensar no que vai acarretar para as suas vidas. Nascemos dentro d'água, desenvolvemo-nos na terra, precisamos do ar pra sobreviver e dormimos para poder deixar a alma voltar ao seu próprio plano, e ali se carregar de energias sem que tenhamos consciência desse quarto de vida. Ou seja, somos ainda animais racionais.
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