Historicamente o gênero humano aprendeu que viver em grupo era vantajoso e, para isso, criou regras que equilibrasse as interações.
Na verdade esse comportamento não é exclusivo nosso; outros animais se adaptaram para sobreviver e subsistir por meio da coexistência. Evidentemente que em cada comunidade emergem indivíduos que não compartilham desse modo bem sucedido de existir e tendem a querer impor sua dominância. Acontece que nas comunidades de animais selvagens esse comportamento, tido como anômalo, é repugnado- instintivamente, é claro; assim bem como, em nossa cultura. Nós, inclusive, fomos além e criamos um complexo de normas de controle de condutas que nos assegurasse, exatamente, de tais abusos: as leis.
Ao mesmo tempo em que as leis criam uma espécie de segurança psicológica, também colocam freios em nossos impulsos; pelo menos era pra ser assim. De qualquer forma, sabemos o que devemos ou não fazer em sociedade, e, as conseqüências de sua violação. Mesmo assim, vemos que em um universo estatístico maior, as exceções despontam causando inúmeros incômodos, ao mesmo tempo em que violam a harmonia do status quo.
Agora, só perceberemos mesmo a extensão dos prejuízos que um transgressor de regras sociais cria, quando nos vemos sendo alvo de suas ações. É nesse instante que entendemos a relevância e o valor que as normas reguladoras têm.
Bom mesmo seria se essas regras viessem instaladas de fábrica em nosso sistema de condutas; isso nos pouparia de inúmeros sofrimentos, mas não é assim.
Portanto, se faz necessário refletir sobre o modo como nos portamos socialmente em toda a dimensão que isso requer.
Eu sei, estou pedindo demais, mas não custa nada tentar.
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