Estamos todos atônitos diante do infanticídio ocorrido no Rio de Janeiro e nos perguntando: que tipo de ser humano seria capaz de realizar tal ato bárbaro?
São naturais tais indagações já que, nós que temos consciência, e, por conseguinte, sentimentos e automaticamente nos colocamos diante daquela situação ficando atemorizados de que aquilo não se repita conosco- é o nosso instinto de sobrevivência que dispara os mecanismos de defesa que milhões de anos de evolução desenvolveram em nossos organismos.
Imediatamente os principais meios de comunicação de massa passam a entrevistar especialistas no assunto, que então, se dispõem a opinar ou conjecturar sobre os prováveis perfis de tais criminosos.
De qualquer forma podemos concluir, sem sombra de dúvidas, diante dos fatos, que trata- se de personalidades com alto índice de periculosidade e que não dão mostras de que poderiam cometer tais atrocidades, o que é mais aterrador, já que não permite qualquer chance de defesa.
No caso do infanticida do Realengo, já se discute se é um psicótico ou psicopata, somente pela avaliação da carta deixada pelo mesmo que demonstra ao que parece, uma desconectividade com a realidade- que apontaria uma possível esquizofrenia. Se é difícil pra eles afirmarem, o que dirá de nós.
Veja a definição:
Psicótico: vive num mundo irreal, de delírios e alucinações. O conteúdo de pensamentos não é real. Fantasia as situações, costuma achar que está sendo seguido. Trata- se de um estado anormal de funcionamento psíquico.
A tristeza e a alegria assemelham- se à depressão e a mania, a dificuldade de recordar ou aprender está relacionada à demência e ao retardo, o medo e a ansiedade perante situações corriqueiras têm relação com transtornos fóbicos e de ansiedade;
Psicopata: não rompe com a realidade. Não alucina, nem delira. Vive o mundo real. Porém, não tem sentimentos como piedade, compaixão. Faz maldades por prazer. É frio, insensível aos sentimentos alheios, sendo manipulador, egocêntrico, não tem remorso ou culpa por atos cruéis e é inflexível diante de castigos e punições. São capazes de num momento destruir a vida de alguém e no outro, pintar um quadro na maior tranqüilidade, por exemplo.
A verdade é que estamos diante de criaturas tenebrosas, destituída de humanidade, e com um poder destrutivo impressionante; quer cometam homicídios, fraudes, ataques psicológicos ou outro ato qualquer de maldade explícita.
Está na hora do Estado utilizar seu poder de coerção e endurecer contra esses facínoras, quer os trancafiando em manicômios judiciários ou em penitenciárias de segurança máxima: tolerância zero, já!
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