Toda agressão psicológica tem como objetivo desestabilizar sua vítima e controlá- La, isto é, subjugá- La através de mecanismos de defesa, ou seja, o medo.
Uma vez superada esta etapa consegue- se paralisa- La mentalmente não permitindo que enxergue a realidade ou use a razão para se defender.
Acontece que um perverso entende muito bem esses princípios psicológicos por que conhece como reage sua presa.
Nos casos de assédio moral onde existe a figura do superior hierárquico autoritário e cruel, a pessoa se vê num impasse que a deixa vulnerável. Ela passa a acreditar nas palavras de seu acusador que a culpabiliza pela perseguição, e, portanto se ela acredita que é culpada, não há porque se defender. Nesse ponto ela já está praticamente devorada.
Veja que se você não conhece seu inimigo, comete um erro estratégico, básico, já sedimentado milhares de anos com propriedade por Sun Tzu em seu “A arte da guerra”.
Foi, então que eu entendi que deveria estudar o comportamento de meus agressores. Isso fez toda a diferença. Na realidade mudou o curso da situação a meu favor.
Conhecê- los e saber como agem permitiu com que eu adequasse minha estratégia de defesa ao mesmo tempo em que anulava as suas ações.
Lembro- me de, em determinado dia, ler algo sobre um livro que falava sobre psicopatas no trabalho e como eu já desconfiava de que era com esse tipo de imundície humana que estava lidando, adquiri um exemplar do livro “Mentes Perigosas” da Dra Ana Beatriz Barbosa Silva. Não foi surpresa alguma identificar e concluir que era exatamente com este tipo de desasjutado social que eu estava lidando, obviamente que, não sendo um psiquiatra ou psicólogo, não poderia diagnosticá- los como tais, mas passei, então, a atacar as características comportamentais perversas que meus adversários manifestavam e com precisão quase matemática a coisa se encaixou de forma impressionante.
Não satisfeito, em minhas pesquisas busquei nos principais especialistas sobre o assunto no planeta, o que diziam, e, curiosamente, todos apontavam para a mesma característica identificada nos casos de assediadores patológicos e, então, passei a atacar a situação, agora, sobre o prisma psicológico em que ela se desenvolve.
A primeira linha de ação que adotei foi bloquear qualquer interferência relacionada às chantagens emocionais em que eles são especialistas e algo incrível aconteceu: toda vez que eles vinham pra tentar me desestabilizar eram eles que saiam frustrados e furiosos, ou seja, houve uma transferência de energia.
A técnica que eu utilizei foi a de envolver minha aura com um escudo de proteção espiritual que elaborava em meus rituais, além de invocar e evocar entidades guardiãs para me protegerem, ou seja, usei um mecanismo muito eficiente do ponto de vista psicológico: o poder da crença ou fé, como alguns preferem.
Paralelamente a essas ações que eu adotara, também procurava me inteirar da questão sob o ponto de vista jurídico e quais remédios existiam para a questão em jogo.
Passei, então, a ser mais focado e eficiente, já que agora eu começava, não só a equilibrar as forças, mas também a revertê- La, deixando meus agressores perplexos, mas nem por isso, menos traiçoeiros.
Eu sabia que eles não conseguiam controlar seus instintos predatórios, pois seu ego não aceita que sejam menores que suas vítimas ou mesmo desafiados por elas, que dirá ser vencidos no que, para eles, é um mero jogo. Sendo assim, utilizei outra tática milenar do mestre guerreiro ancestral: estimulava seus egos os fazendo acreditar em minha vulnerabilidade e que eram muito mais poderosos do que pensavam; tiro e queda.
Deixo claro que tudo foi uma reação de defesa e indignação diante das injustiças que praticaram comigo e tantos outros colegas que caíram em suas garras.
O período em que me recuperava da depressão permitiu que eu, não somente me curasse, mas me fortalecesse, enquanto eles, cantavam vitória sobre mim.
Como, não poderia deixar de ser, inúmeros boatos foram disseminados enquanto eu estava afastado: desde meu enlouquecimento, na realidade um sonho deles, até a invenção da doença pra pleitear indenização na justiça, numa subestimação inocente de nossos magistrados que, hoje, estão preparadíssimos e amplamente informados sobre estas questões que se avolumam diariamente em nossos tribunais.
Quando alguém me contava sobre os boatos que disseminavam eu dizia pra elas fazerem a seguinte pergunta a qualquer um deles:
· Depressão: Se você afirma que ele está louco, isso significa que houve um diagnóstico de sua parte e que posso crer que você é formado em psiquiatria;
· Oportunismo: Se você diz que ele quer ganhar dinheiro, então é porque você é especializado em Direito pra poder dizer isso, e, que os magistrados são tão incapazes a ponto de não identificar um oportunista.
· Nos dois casos: Você é psiquiatra ou operador do direito? Em caso positivo, o que está fazendo aqui?
Não é preciso dizer que ficavam desmoralizados diante das perguntas, não é?
A mentira é algo incontrolável mesmo e, não é a mais leal das parceiras, tanto que no meio de seus patéticos devaneios e teorias sobre minhas ações, ao mesmo tempo, é verdade, que seu desejo de me atingir, eles divulgavam desinformações que se voltavam contra eles mesmos.Uma das coisas que falavam é que eu vivia gravando tudo e todos por aí, o que pra mim aponta para uma paranóia de quem sabe que faz o mal e espera pela retaliação. Isso os deixava desconfiados de todo mundo, enquanto eu dava risada de sua idiotice.
Portanto, a combinação de conhecimentos nos campos psicológicos e jurídicos permitiu o início da reação que visava inibir a ação dos agressores, tudo dentro de uma estratégia global de dar visibilidade para as suas atitudes.
Algo decisivo foi a idéia de divulgar informações aos colegas sobre o que é assédio moral e, então, eu distribuía material impresso além de sites que indicava, algo muito parecido com isso que faço hoje no Blog. De novo, foi certeiro, pois à medida que as pessoas passavam a se informar sobre esse fenômeno, também começavam a se defender e observar os assediadores que, perdiam, então, sua principal arma de ataque que é a furtividade. Já não podiam usar as mesmas estratégias com a eficiência de antes. Aos poucos sua natureza foi sendo identificada por maior número de pessoas e já não tinham tanto poder de penetração em suas mentes como antes.
A partir deste ponto os colegas começaram a entender inclusive o que estava acontecendo comigo, já que, como não podia deixar de ser diferente, eles passaram a atacar cada vez mais pessoas para saciar seu sadismo, e, essas pessoas foram sendo vitimizadas por eles.
Não somente os agressores principais foram sendo identificados, mas também seus cachorrinhos que já não conseguiam mais ter força e moral quando falavam mal de mim para alguém, a não ser, é claro, para aqueles que sentem –se ameaçados pela minha imagem, obviamente, porque sinto seu cheiro fétido de maldade, além daqueles que são fracos e superficiais e que, como a onda do mar, vão pra lá e pra cá, sem nunca se fixar em lugar algum.
Mas, a brincadeira estava apenas começando...
raniery.monteiro@gmail.com
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