Em Janeiro deste ano escrevi a postagem: Assédio moral: a indústria que banaliza a vida onde eu contra argumentava o artigo de um advogado que sustentava que o assédio moral estava sendo banalizado por conta das inúmeras denúncias e respectivas indenizações milionárias que os magistrados inconseqüentemente estavam amparando através de decisões favoráveis aos malandros empregados.
É claro que num Estado Democrático de Direito todos podem ter suas opiniões e defender seus interesses. E é da diversidade de opiniões que enriquecemos as discussões na busca da verdade mais completa possível.
Ser titular absoluto da razão, ninguém será, obviamente.
A única ressalva que faço é que façamos os debates sob a força de argumentos reais. Generalidades extraídas dos "achismos" sequer deveriam constar nestas análises.
Partamos de pressupostos, princípios, coisas sedimentadas. Critiquemos, sim, aquilo que merece este enfoque. Agora, falar de coisas que não sabemos, não observamos ou temos experiência, e, ainda desconsiderarmos a voz daqueles que são autoridades reconhecidas no assunto, acredito que beira a pretensão e se aproxima da soberba.
Falo isso, porque me deparei com um outro artigo que, ao que parece, pegou carona no anterior, mas que sequer teve a preocupação que o outro autor teve de estruturá-lo minimamente. Assim, não dá. Fica difícil! Mas, quem está na chuva...!
Penso que o polêmico tema do assédio moral não deva ser discutido sob a alegação de uma suposta banalização, mas das soluções que se deva adotar pra coibí-lo pra que não chegue mesmo aos fóruns trabalhistas. Aí, sim, estaremos falando e discutindo a coisa em alto nível.
O oposto disso é nadar contra a maré e viver como a rainha da França indignada com a ingratidão do povo que passava fome e cuja solução da alienada monarca, foi ainda pior: que comecem brioches. Não à toa perdeu, literalmente, a cabeça na guilhotina.
Senhores(as), vamos juntos construir um ambiente melhor pra todos! Já chegamos ao século 21! Já está mais do que na hora de evoluírmos e avançarmos pra patamares mais sofisticados.
Não dá pra se investir em empresas que sustentarão parasitas e anormais. É preciso sarar o corpo que está doente e livrá-lo dos vermes que o infestam. Este tipo de sangue suga não pode mais ter lugar nos quadros estratégicos de empreendimentos sérios.
Quanto a autora, do nada original artigo, é preciso dar- lhe um desconto, já que é muito nova, ainda- derrepente quis agradar algum chefe que foi processado por assédio moral e num ato de humanidade desinteressada e compaixão lhe deu apoio. É compreensível.
Em minha empresa, por exemplo, tem coisa muito pior. Tem gente que se arrasta por migalha e aceita desempenhar o papel de tapete por coisa nenhuma.
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