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Mostrando postagens de agosto, 2012

E não é que é!

Viver em um país onde a corrupção e criminosos de colarinho branco se alastram e proliferam por todo lado é desanimador. Estas pessoas desafiam toda uma estrutura jurídica que tem em seu objetivo final regular as interações sociais para atingir o equilíbrio e a paz coletiva. Quando se quebra esta harmonia o que sobra são a insegurança e a incredulidade nas instituições descambando para o caos. Decadente é o nome que se dá para lugares assim onde não se segue regras, normas ou ordenamentos e suas paredes estão tomadas por bandidos que pretendem enriquecer ilicitamente se beneficiando de sua própria torpeza. Nestes antros, o cidadão (ã) de bem é perseguido e acuado; o trabalhador e pai de família, da noite para o dia se vê arrastado por armações ao passo que o ladrão contumaz não só é poupado como também é tido em alta estima. Isso me lembra de um arroubo de indignação que o mestre nazareno teve quando foi ao templo que estava tomado por salteadores, e, com um chicote de cordas expu

É ou não é?

A mentira é considerada um mecanismo de defesa eficiente na busca pela sobrevivência, sobretudo entre os animais selvagens onde isso pode significar a diferença entre a vida e a morte, no caso, como refeição de um predador. Entre nós (humanos) não é diferente, e, nisso, somos mestres. Todos mentem, sem exceção e o que pode variar é o grau de consequências deste ato. Segundo Eugenio Mussak é educador e escritor, “a mentira pode ocorrer de maneira consciente ou inconsciente. Em sua forma inconsciente, acontece um processo denominado pela psicologia de mecanismo de defesa, que pode ser de três tipos: negação, projeção e introjeção. Negamos as sensações dolorosas, como se não existissem. Projetamos nos outros, ou nas coisas, fatos nossos que nos são repugnantes. Introjetamos objetos de desejo, que podem ser coisas ou pessoas, como se fossem nossos”. O Educador aponta ainda que a mentira consciente é aquela em que sabemos que estamos distorcendo a realidade deliberadamente. Quando mentim

A falha que se explora

Pesquisando sobre a habilidade de raciocinar no livro do Dr Willian Douglas , “Como passar em provas e concursos”, me deparei com um capítulo que fala sobre as falhas de raciocínio. Willian Douglas diz: “O ser humano tende a procurar culpados ou desculpas ao invés de assumir seus erros. O cérebro tem pressa em identificar as coisas, podendo ver o que não existe. Verificamos esse fenômeno, por exemplo, quando reparamos nas reações do sistema límbico, rápidas, mas com um risco de estarem equivocadas. Toda resposta muito rápida (emocional, passional ou impensada) corre o risco maior de não ser a mais adequada. Por isso, devemos sempre validar nossas primeiras impressões”. A partir desta particularidade humana manipuladores procuram disseminar boatos ou falsas informações segundo seus sórdidos propósitos. Eles possuem um conhecimento intuitivo desses processos mentais que eu chamo de “preencher lacunas”. A resposta mais rápida é a que menos dá trabalho. Há pessoas que se cansam somente

Esse rottweiller é Lassie

O assédio moral é um fenômeno que vem sendo estudado e decodificado clinicamente pelos cientistas do comportamento sob os seus diversos aspectos e sujeitos. Hoje, já é possível se definir claramente como esta violência se processa. É conceituada como violência silenciosa e perversa e o agressor é identificado como perverso narcisista que diferentemente do narcisista clássico possui uma perversão da perversão, já que não se admira como aquele, mas se odeia por ter uma autoimagem ruim. O assediador não é necessariamente sádico, mas age de forma velada e insidiosa e baseia-se numa forma de poder exercido sobre o outro, muito menos por uma questão de satisfação, muito mais por um mecanismo de defesa distorcido. O agressor não reconhece e nega descaradamente a violência num cinismo ímpar.  Os discursos são alinhados entre os vários setores da empresa que ele procura envolver, e, que se prestam a estas práticas, numa teia que absorve a pessoa invisivelmente e que dificilmente consegue pe

Campo de batalha

Sua mente Os processos de assédio moral são considerados verdadeiras guerras.  Guerra psicológica ou psicoterror. Mas, onde é o campo de batalha que se desenrola neste combate? É na mente humana, sobretudo, na da vítima, cujos pensamentos, emoções, atitudes e comportamentos serão o território a ser dominado e conquistado pelo agressor. Ora, se é assim mesmo, então, este domínio (mente) deverá ser protegido a todo custo, sob pena de se sucumbir diante do fogo cerrado do inimigo. Suas emoções Para conquistar a mente da vítima o agressor desfere ataques às suas emoções com o objetivo de minar aquilo que é uma barreira, ou fortaleza natural, que o impede de tomar o controle definitivo. Sua intenção é a de destruir seu escudo protetor: a autoestima. Desta forma procura fazer com que a pessoa perca sua confiança em si mesma (autoconfiança) e abra as portas para a invasão. Ele sabe que só poderá entrar se esta porta for aberta por dentro. Os ataques Os ataques serão efetuados de form

No mundo dos espertões

Para tudo na vida precisa-se de inteligência, pois é a melhor maneira de conseguirmos atingir determinados objetivos; mesmo os réprobos. Até para ser bandido é necessário um mínimo de habilidade para não ser pego e pagar pelo delito cometido. Só que tem gente que não pensa assim e discorda do meu argumento. Ainda bem, porque é exatamente este tipo de esperto que cedo ou tarde será traído por seus próprios atos, segundo outro argumento que defendo. Ao que parece, estou no caminho certo, a despeito de não ser um especialista, e, portanto, minhas afirmações carecerem de comprovação científica, ficando no limite da opinião, do conhecimento intuitivo ou até mesmo da conjectura. Isso não significando que eu não tenha noção do verdadeiro. O que faço é utilizar o raciocínio para chegar às conclusões. Até aí, nada de fantástico, pois deveria ser assim com todos. Pois bem, nesses dias, uma criatura daquelas que se acham espertas está sendo objeto de investigação pelo MPT por fraude. Nisso,

Falta de gás

Dias atrás, um colega demitiu-se, pois passou em um concurso. Lembro-me de conversas que tivemos e do quanto ele estava desanimado com o local onde trabalhava. Era um desânimo de dar dó. Logo ele que fora tão bem humorado! Na semana passada conversando com três colegas diferentes, o assunto energias negativas veio à baila. Foi engraçado porque nenhum dos quatro havia combinado de falar uns com os outros sobre o assunto. Discutíamos como nosso ambiente, infestado de criaturas sinistras expelia energias densas de teor ruim. É impressionante, mas eles parecem carregar nuvens escuras e sombrias por onde quer que pisem. Chamou-nos a atenção a quantidade de pessoas que tinham um jeito de ser espontâneo, e, hoje, estão taciturnas, inexpressivas, carrancudas, mau humoradas; sem contar com dois suicídios, overdoses, ataques cardíacos e outros tipos de morte que ceifaram colegas. Por outro lado, reconhecemos a necessidade de nos blindarmos contra os efeitos desse ambiente malévolo. Falamos d