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Mostrando postagens de novembro, 2012

Assédio Imoral

O assédio moral manifesta a personalidade da empresa que o adota como mecanismo de controle dos empregados.  Fica evidente o total despreparo deste tipo de gestão (se é que se pode usar este termo) que não consegue conduzir o grupo por sua crônica falta de moral, e, então, manifesta insegurança diante de seus subordinados, daí seu constante estado de defesa que o faz atacar motivado por uma paranóia que o consome.  É óbvio que estamos falando de grupos de pessoas heterogênias que possuem características e personalidades próprias e que se comunicam e se manifestam, isto é, reagem ao seu meio, de forma igualmente específica. É daí que se utiliza o termo subjetividade para descrever as relações humanas em todos os níveis, entre eles, os corporativos. Em ambientes perversos infestados de tiraninhos fica claro que, ou se acata os absurdos de seus caprichos, ou atrairá a fúria infantil do contrariado chefezinho. Pronto, já temos o suficiente para iniciar um processo implac

Forças ocultas

O homem que é um ser social por natureza. Só se completa e se desenvolve plenamente se puder manifestar todo o seu potencial livremente. A liberdade é defendida em nossa Constituição como um direito fundamental. Seria óbvio o assunto se a história não demonstrasse cabalmente que é um direito ameaçadíssimo por inimigos da democracia e das liberdades individuais. E o que é ser livre? É fazer o que quiser, quando quiser, de que forma pretender? Não, evidentemente. O que se fala aqui é de uma porção de liberdade ou liberdade compartilhada, isto é, responsável e responsabilizável. Não podemos fazer tudo o que nos dá na telha, pois estaríamos lesando direito alheio protegido pela mesma Constituição.  Voltando à liberdade humana; esta pressupõe diversidade de opiniões, pensamentos, ideais, vontades, gostos etc. Ser livre para ter a religião que quiser seguir a carreira que escolher se entreterr da forma que achar bem, optar pela escolha sexual que achar melhor, tudo dentro de

Concurso público: a quem interessa?

Secos e Molhados Quem tem consciência pra se ter coragem Quem tem a força de saber que existe E no centro da própria engrenagem Inventa contra a mola que resiste Quem não vacila mesmo derrotado Quem já perdido nunca desespera E envolto em tempestade, decepado Entre os dentes segura a primavera Secos & Molhados Concurso público como meio de ascensão social e profissional Cabe ao Estado em sua organização como um dos poderes constituídos exercer suas atividades conforme organização elencada na carta magna. Entre suas atribuições está a de prestar determinados serviços que, aliás, toma para si como prerrogativas suas, ainda que transfira por outorga a terceiros. Entre tantas atribuições está a de contratar seus servidores para que estes, então, atendam à sociedade conforme prescrições estritamente legais e pré-estabelecidas em leis e códigos específicos ainda que esparsos por todo ordenamento jurídico. A procura pela carreira pública é sabidamen

Os covardes e seu repertório

Historicamente a mulher vem sendo discriminada em seu lugar na sociedade. Anos de lutas por seus direitos tem permitido avanços, mas é preciso fazer mais.  Curiosamente é ela quem mais contribui, sobretudo nos dias atuais, para que o corpo social se complete. Todos sabem da dupla jornada, que estudam e se qualificam mais, exercem funções onde era domínio masculino e quebram tabus. Mesmo com uma centena de qualidades a mulher ainda ganha menos exercendo a mesma função. Em ambientes controlados por homens precisa a todo instante provar o seu valor mesmo excedendo a soma de todos os machões de seu local de trabalho, enfim, é uma luta desigual e desequilibrada. Não bastasse todos esses fatores estressantes ainda tem que lidar com o assédio sexual e moral desencadeados por covardes com problema de autoimagem que precisam forçar uma mulher a se submeter demonstrando sua incompetência ao lidar com o gênero feminino. Segundo a Ministra Peduzzi -  o criminoso e covarde a

Eletrochoque na gestão

Choque de Gestão nada mais é como uma forma de controle orçamentário para que se atinja maiores ganhos de produtividade c om redução das despesas e eliminação do desperdício, melhor aplicação dos recursos do Governo e aumentando os benefícios para os cidadãos.  Projetos semelhantes já foram implementados em diversas companhias de peso e atuantes no cenário nacional.  Os benefícios qualitativos que se esperam com a implementação efetiva dessas ferramentas, são: Melhor utilização dos recursos governamentais; Redução dos desperdícios; Melhoria dos serviços; Estabelecimento de metas de despesas atingíveis; Formação de especialistas em cada tipo de despesa; Avaliação do desempenho de consumo dos gastos das diversas áreas, etc.  Não é de hoje que eu chamo a atenção para a relação assédio moral e corrupção como um dos fatores que alimenta este tipo de violência, sobretudo no serviço público que é o meu caso. Não que nas empresas privadas não ocorra a mesma coisa, mas ali o nome q

Doce lucro, amargo meio!

Rapadura é doce, mas não é mole não! O sistema econômico brasileiro em seus primórdios baseou-se na cultura de cana de açúcar utilizando mão de obra escrava. Ao redor dos engenhos apareciam verdadeiras cidades e comunidades inteiras passavam a depender deste tipo de lavoura. Eram os escravos que forneciam a mão de obra necessária para que este tipo de empreendimento desse certo e sem eles as coisas não seriam as mesmas. Esses trabalhadores (homens, mulheres, crianças, idosos) eram tratados como coisas, posses, ferramentas ou peças como eram chamados. Posteriormente foram os colonos e na sequência os migrantes que passavam, então, a viver em subcondições e, com a mecanização da lavoura evidenciada pelo progresso, foram aos poucos sendo descartados- sendo substituídos por máquinas muito mais eficientes e com menor custo. Sistema capitalista e o assédio moral Perceba que a coisificação do ser humano não é novidade e com a ascensão do capitalismo, isso não mudou, ao