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Mostrando postagens de março, 2011

Mitomaníacos

O longa brasileiro VIPs conta a história real de Marcelo Nascimento da Rocha , que hoje cumpre pena por estelionato em Goiás. O filme tem como protagonista o ator Wagner Moura. Marcelo foi condenado à prisão em regime fechado por aplicar vários golpes. Fingiu ser oficial do Exército, guitarrista da banda Engenheiros do Hawaii e herdeiro da empresa de linhas aéreas Gol. Até entrevista para o apresentador Amaury Júnior ele deu, fingindo ser uma das identidades criadas por ele próprio. Essa história tem uma similaridade ímpar com o filme “Prenda- me se for capaz" protagonizado por Leonardo Dicaprio e não ficaria surpreso se o criminoso brasileiro tivesse buscado inspiração ali para realizar seus delitos. Frank Abagnale Jr. (DiCaprio) já foi médico, advogado e co-piloto, tudo isso com apenas 18 anos. Mestre na arte do disfarce, ele aproveita suas habilidades para viver a vida como quer e praticar golpes milionários, que fazem com que se torne o ladrão de banco mais bem-sucedido

Sociedades de economia mista e a demissão arbitrária

Dia desses um chefezinho sem preparo e o mínimo conhecimento de legislação trabalhista, chegou para um colega (que trabalha em uma empresa de sociedade de economia mista) e disse em tom de "otoridade": óia, si a impresa quizé, inté podi ti mandá imbora, viu, esse minino! Ele estava falando sobre o direito que uma empresa de sociedade de economia mista tem de demitir arbitrariamente, ou seja, sem justa causa.  Ainda citou o caso de um outro colega que foi demitido desta forma para exemplificar. O que ocorre é que esse prodigioso chefe cometeu erros básicos em suas afirmações: -O primeiro foi que a empresa pode mandar embora sem justa causa, exceto em casos de perseguição, ficando obviamente, configurada a ação. - O segundo erro básico, aliás, foi citar um exemplo único para fundamentar uma generalização, já que não houveram outros casos de igual condição. Sem contar o contexto em que se deu tal situação. É possível compreendê- lo, pois manifesta certa defasagem de orde

Poder natimorto

Historicamente o ser humano é conhecido por impor a força sobre seus semelhantes na tentativa de subjugá- los, para conseguir alguma vantagem- é o direito do mais forte. A idéia básica é submeter o outro, e assim conseguir o que se quer. Pode ser pela intimidação psicológica ou pela coerção mesmo. Assim como na natureza, é óbvio que, aquele que é mais fraco ou menos forte evitará o confronto por uma questão de preservação: é um ato inteligente; mas no momento em que encontrar uma oportunidade ou uma vulnerabilidade naquele que o subjuga, atacará e tomará seu lugar. Recuperou o lugar que lhe foi tirado da mesma maneira que o usurpador o fez. Nada mais justo oras. E só o fez porque foi lhe imposto uma injusta agressão. Pense em um cadáver. Quando o coração   pára de bater, as   células   do corpo e os tecidos param de receber oxigênio. As células cerebrais são as primeiras a morrer - normalmente em três a sete minutos. Ossos e células da pele, no entanto, sobrevivem por diversos dias. O

A sarna da xenofobia

A Xenofobia e o racismo assombram o mundo novamente. Os episódios vão desde ataques de skinheads em São Paulo e sites nazistas no sul do país, declarações infelizes de uma estudante de direito no Facebook, até escritores e candidata à presidente na Europa. Nos primeiros casos poderíamos atribuir a atitude a uma suposta formação precária das pessoas, já no segundo caso não! Parece-me que o ódio tem maior capacidade de envolver as pessoas que preferem abrir mão do bom senso e inteligência pra pautar suas ideologias em questões que não se sustentam por si só, aliás, ideologia nem sempre é sinônimo de coisa boa. Na Alemanha, que viveu o horror do holocausto induzida por um degenerado, um escritor- Thilo Sarrazin, decide insuflar pessoas com suas teorias nazistas de superioridade racial, que ele chama de inteligência genética. Vai saber se não se inspirou no anjo da morte de Hitler...! Na França, a candidata e   líder populista de extrema direit a- a  xenófoba  Marine Le Pen, que faz

Bullying: a prática da covardia

A vida urbana, ao que parece, torna as pessoas mais frias, stressadas e violentas. O mau humor, o revanchismo, a competição e a disputa são alguns efeitos da chamada selva de pedra ou se preferir, modernidade. Os filmes retratam isso à cada lançamento, assistimos todos os dias essa triste constatação em noticiários, somos testemunhas, em alguns casos e protagonistas em outros. Mas quando vemos nossas crianças demonstrar reações cruéis com seus colegas, isso nos deixa chocados e perplexos: é o bullying. Recentemente conversando com uma colega de faculdade, o tema surgiu, e ela nos revelou o quanto este tipo de violência teve impacto em sua vida, sendo que sente seus efeitos até hoje. Nesses casos o que se deve fazer é tentar o diálogo com os responsáveis na escola, caso não se obtenha êxito, o caminho é denunciar ao conselho tutelar e ao Ministério Público. Precisamos discutir este tipo de fenômeno com nossos filhos pra que amanhã não sejam agressores ou mesmo vítimas. É necessár