Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de maio, 2011

A moral, o Direito e os transgressores

Todos os dias temos que tomar decisões em nossas vidas independentemente se isso tiver a ver com objetivos ou obrigações. A verdade é que somos detentores dos chamados direitos de personalidade, mas também somos identificados como capazes de obrigações, isto se nada nos impedir de exercer nossa plena capacidade. Posto isto, volta e meia, nos deparamos com questões de ordem moral ou jurídicas, o que nos confunde caso não sejamos especialistas no assunto. Na realidade, nosso conceito de justiça, do ponto de vista do senso comum, é que ela deveria emergir dentro de nossas concepções de âmbito moral. Moral e direito nem sempre se entrelaça o que nos causa estranheza: o direito pode estar dentro da moral, mas nem sempre a moral está dentro do Direito. Não importa. De qualquer forma, tanto um quanto outro nos aponta um caminho do que é o certo a fazer. Moral: É tudo aquilo que fazemos ou deixamos de fazer de acordo com os códigos estabelecidos pelo grupo e que de forma voluntária decidi

Justa Causa

A demissão por justa causa por culpa do empregado pode ser aplicada pelo empregador para dissolver o contrato de trabalho quando o empregado, no exercício de sua função ou em atividades correlatas ao serviço, viola algum dever de conduta estipulado entre as partes contratantes, ou ainda agindo sem boa fé. As principais situações estão previstas no artigo 482 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), bem como em dispositivos esparsos da CLT e outras legislações. Entre as causas para demissão por justa causa estão ato de improbidade, como furto ou roubo, descontrole de conduta ou mau procedimento, violação de segredo da empresa, prática constante de jogos de azar, entre outros. De acordo com a advogada trabalhista Mariane Amantino Csaszar não há um prazo previsto em lei para a aplicação da justa causa. “Existe o requisito da imediatidade, ou seja, que a aplicação seja atual, que não exista um prazo muito longo entre o cometimento do ato faltoso e a aplicação da justa causa, sob pe

A face do mal e a luz do bem.

Em algum momento você já se perguntou sobre o que move um perverso em sua medíocre existência. Sim, porque, por mais que tentemos encontrar uma justificativa para as ações gratuitas de maldade desses seres, não achamos respostas. Ficamos perplexos com pessoas que parecem possuir a frieza do continente antártico em suas veias. Como elas agem, vivem, sua rotina, por que são assim e o que buscam? E mais: como selecionam suas vítimas? É a nossa dúvida. Do que mais gosta um ordinário, senão de alguém com características vulneráveis pra ele poder devorar e se divertir. O contrário por sua vez não lhe causa atração, isto é, uma pessoa cautelosa e prudente- veja que eu não disse paranóica ou ansiosa. Mas o que ele detesta mesmo é se deparar com alguém que possua qualidades, pois isso denuncia seu vazio existencial. Se a pessoa possuir boa estrutura familiar, conjunto de valores ou for escrupulosa e honesta, isso despertará seu instinto predatório e ele não descansará até dar cabo dela. Tudo

Jogo da intriga: a estratégia que funciona.

Em a “Arte da Guerra”, Sun Tzu diz: “Perturbem o adversário, semeiem a dissensão entre eles, excitando o ciúme ou a desconfiança, provoquem a indisciplina, forneçam causas de descontentamento. A divisão fatal é aquela pela qual tentamos, por meio de ruídos tendenciosos, lançar o descrédito ou a suspeita, até no meio do inimigo,...” Se há um meio de desestabilizar alguém e conseguir tira- lo do jogo é a milenar técnica de dividir para conquistar. E parece que funciona já que ainda hoje esse meio é bastante utilizado para exercer o controle sobre pessoas e grupos em diversas circunstâncias e ambientes. Se pararmos pra pensar, promover o caos é uma estratégia inteligente; maligna, mas eficaz. Acontece que quem utilizá- la não deve ter escrúpulos por conta de não conseguir levar a cabo tal missão que envolve conflito de valores; a não ser que essa pessoa seja alguém sem consciência ou imoral. E por que separar? Ora, o que é mais fácil, destruir várias pessoas ou uma de cada vez? É mate

Violência invisível

Recentemente acompanhamos atônitos o acidente ocorrido na província japonesa de Fukushima , onde a usina nuclear local teve seus reatores explodidos como conseqüência do tsunami que por lá se abateu. A Irradiação é a energia característica emitida por uma fonte radioativa. O objeto ou ser vivo que recebe essa energia está sendo irradiado.   A radiação age de forma invisível, ou seja, ela atravessa pelo corpo humano e aí produz os efeitos nefastos que levará à morte, em determinado momento, quem por ela for contaminado. Existe, no entanto, um tipo de ação- que também é imperceptível- muito similar à radiação nuclear: é invisível, gélida, feita de desvalorização, cheia de subentendidos e de ofensas. Os reatores desse mal são pessoas que possuem um caráter perverso em seu interior, e, quando o exterioriza, contamina quem estiver em seu raio de ação. Sua atividade se dá por meio de ondas ou ciclos repetitivos que bombardeiam suas vítimas sem que ela consiga se recuperar, e independent