Há 69 milhões de psicopatas no mundo, cerca de 1% da população mundial. Destes, uma minoria é composta de serial killers. O que os motiva de fato é o que lhe dá prazer: dinheiro, status, poder etc. Não há lugar melhor, então, que uma empresa pra ele se realizar. Eles buscam a oportunidade de controlar ou manipular um grupo de pessoas que servirão aos seus interesses. São atraídos por ambientes competitivos e com regras fáceis de burlar.
Esses psicopatas corporativos utilizam a empresa pra cometer abusos, cancelar férias de subordinados, recusarem atestados médicos que justifiquem faltas, demitir sem dó nem piedade, e por aí vai.
Se começar a tocar no assunto de fraude, falcatruas, corrupção e toda sorte de ilícitos, aí a coisa começa a ficar feia.
Sabe- se que as ações de prepostos são de responsabilidade da empresa, e, portanto, ela assume as conseqüências jurídicas de seus atos, o que pode se tornar um jogo perigoso e acarretar prejuízos financeiros por conta de passivos trabalhistas advindos de processos judiciais.
Perceba que a empresa fica entre a vítima que foi lesada e o preposto que lhe causa prejuízos decorrentes de um comportamento predatório.
É interessante observar que essas criaturas seguem a risca seu instinto parasitário e quando seu hospedeiro (empresa) já foi esgotado e exaurido, muitas vezes levado à falência, eles, então, o abandonam e procuram um novo corpo pra se instalar e o ciclo se repetir.
Portanto, podemos concluir que fica fácil um assediador moral crônico (outro nome que aponta um mesmo perfil) causar os mais diversos estragos nas empresas por onde passam na certeza de impunidade e deixando os prejuízos pra estas arcarem, isto se as mesmas não utilizarem dos dispositivos legais que possuem pra se proteger destes parasitas. Ocorre que, como ocupam cargos de confiança, acabam por induzir, em alguns casos, a empresa em erro. É bem verdade que há corporações ou empresas públicas onde este tipo de “cultura” é incentivado e prezado e que o perfil exato que se quer é de uma pessoa que seja imune a questões éticas ou morais e até legais.
Raniery
raniery.monteiro@gmail.com
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