Pular para o conteúdo principal

Devoradores de energia


Conheça o objetivo do agressor:

Toda agressão moral tem a intenção de devastar emocionalmente sua vítima levando- a ao descontrole e à  desestabilização. Este tipo de ser antisocial age como um vampiro de energia. Ao esgotar sua vítima, ele fortalece seu sadismo e se estabiliza internamente.  Ele precisa drenar a vida emocional de alguém pra elevar a sua: é assim que ele age e existe.

Seus ataques provocam todo tipo de dano- desde o psicológico, passando pelo físico e até mesmo espiritual. Depressões, ansiedades, stresses estão entre os sintomas mais comuns. Dores de cabeça, gastrites, obesidade, alcoolismo e até cânceres afligem o corpo dos assediados. Agora, se você puder perceber o estrago que os ataques psíquicos fazem na vida espiritual, entenderá que isso se ocorre por meio de emoções negativas que controlam a vítima: raiva, ódio, rancor, mágoa, desejo de vingança etc.

Não resta dúvida que é um tipo de violência das mais cruéis e sérias que precisa ser coibida, com toda medida útil que se requer, principalmente as jurídicas (nos casos de assédio moral/ sexual), para não permitir que a sensação de impunidade reforce seus comportamentos anômalos.


O campo de energia humano e o predatismo psíquico:

Os seres humanos possuem um campo de força energético natural que muitos dão o nome de aura. Se estivermos em equilíbrio e saudáveis,  isso significará que possuiremos uma barreira de proteção invisível (é possível vê- La com treino) que funcionará como uma pele de proteção para nosso mundo interior.

Quando o agressor elenca uma vítima, passa a minar esse campo protetor disparando “mísseis” para que criem uma abertura. Uma vez aberta a porta de entrada, será permitido que a criatura emita “tentáculos” drenadores, que sugarão sua energia vital, debilitando a pessoa  dia a dia, que esmorecerá até não resistir mais. Ela passará a alimentar o parasita psíquico.

Por isso, estar atento a qualquer manifestação de predatismo humano é importante pra se antecipar a um ataque, o que nem sempre é possível. A vida urbana é um intenso corre- corre e não damos a atenção devida ao nosso mundo interior, e, quando menos esperamos, estamos envoltos por estas criaturas vis.

Há inúmeros meios de se blindar contra essas energias negativas: meditação, oração, religião, ou seja, qualquer mecanismo que te fortaleça por dentro e permita que você enfrente situações adversas de modo assertivo.


Não se intimide: atrapalhe os planos do inimigo

Isso mesmo! Não caia na armadilha do desestabilizador. Não faça o que ele quer.

O primeiro passo é conhecer a estratégia do agressor: humilhação, ofensas, isolamento etc.

O segundo é exatamente não permitir que ele atinja seu objetivo, que é te deixar inseguro e manipulável.

Lembre- se: o que o agressor mais quer é roubar a tua alegria de viver. Lembro- me de uma colega de trabalho cuja característica era  estar sempre sorrindo, até o dia que conseguiram arrancar isso dela. conversamos a respeito e foi então que ela se deu conta do que acontecera.

A agressão psicológica tem um objetivo e uma intenção definida: destruir a vítima por dentro. Uma vez rompida a muralha, o controle é uma consequência natural que aparecerá através da insegurança, medo ou ansiedade.
Portanto, conhecer a intenção do agressor e anulá- lo através de mecanismos assertivos é o meio mais eficiente de lidar com a situação. Eficiência não quer dizer facilidade. Ter controle emocional diante de tais ataques é um dos comportamentos mais difíceis de manifestar.
Porém, vale ressaltar que o agressor conta com essas reações de medo pra subjugar a pessoa alvo de sua perversidade.
Todo comportamento é aprendido, inclusive o de lidar com parasitas sociais; vale a pena parar e refletir sobre a questão.


Raniery
raniery.monteiro@gmail.com


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Eu, eu mesmo e...somente eu!

Nada é mais difícil de lidar que uma pessoa narcisista . Elas se acham a última azeitona da empada e acreditam que as pessoas existem para lhes servir.  Se arrogância pouca é bobagem, imagine, então, um ambiente que lhe proporcione manifestar a totalidade de sua megalomania. No filme de animação, Madagascar, há dois personagens que traduzem perfeitamente o estereótipo do narcisista: o lêmure, rei Julian e Makunga o leão ambicioso e ávido pelo poder. O rei dos lêmures, Julian, se ama e se adora e acredita firmemente que tudo acontece em sua função. Com uma necessidade incomum de ser admirado faz de tudo para aparecer e chamar a atenção. Já o leão Makunga encarna o tipo de vilão asqueroso, dissimulado e traiçoeiro que sempre está planejando algo pra puxar o tapete do leão alfa. Nas relações onde o assédio moral é forma de interagir, tais figuras estereotipadas e sem noção aparecem por trás de atos inacreditáveis de egocentrismo crônico.  Não podem ser contraria

Help Me Dr!

Viver é um processo de interação contínua e de exploração da realidade que está diante de nós. Sendo assim, aquilo que se apresenta e aparece diante de nossos olhos como real, nem sempre é de óbvia interpretação, encobrindo contextos mais complexos do que imaginaríamos, principalmente sob a superfície. Tampouco, significa isso dizer que não possamos identificar os elementos subjacentes de tal fenômeno. Que o assédio moral é um tipo de abuso tão antigo quanto o homem, não se discute, no entanto, nem sempre sua identificação (em termos de fatores) é tão simples, daí porque se dizer que é subjetivo. Inúmeras teorias dos especialistas emergem a cada momento e me permito levantar as minhas hipóteses, muito menos pra estabelecer um grau de informação científica, muito mais para suscitar em você a discussão sobre o tema. Pra fazer isso gostaria de utilizar os recursos da ficção científica para criarmos um contexto que nos possibilite explorar as inúmeras possibilidades que o fenô

Ninguém chuta cachorro morto

A expressão significa que as pessoas não atacam quem não tem valor, é insignificante, medíocre, mas alguém que possui características ou qualidades que incomodam e por isso as ameaça, daí porque utilizarem deste recurso numa tentativa de a diminuírem de alguma forma ao mesmo tempo em que se projetam. É da natureza de determinadas pessoas, que por uma inadequação interna, sentirem-se inferiores a outras, não pela suposta superioridade destas, mas pelo seu desajuste psicológico. Por isso, para alcançar o equilíbrio de seus centros emocionais praticam uma espécie de projeção imputando ao alvo de sua fúria seus próprios fantasmas internos. Este recalque as leva, então, a inventar boatos, viver em mexericos pelos cantos, disseminar a intriga e semear a discórdia contra a pessoa que vêm como sua competidora natural. E como se sabe que o problema é do desajustado? Simples: percebendo que a cada momento se elege um novo candidato ao posto de alvo. Sempre alguém não prestará ou será