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Um ano de Blog IV


Surge um grande aliado
O covarde é um ser medíocre em sua essência e vazio por natureza. Ele não suporta a presença de alguém que lhe contraponha somente por possuir princípios e valores, coisa que ele jamais terá em toda a sua fútil existência.
Quando percebem um homem ou mulher de bem, isso os deixa enfurecidos e fazem de tudo pra destruí- los, pois assim, acabam com os princípios, que lhes são intrínsecos e que mostram o quanto são desprovidos desta característica humana.
Porque são perversos entendem que tudo ao seu redor deve manifestar o estado pútrido em que se encontram, ou seja, todos devem ser iguais a eles.
Está aí a razão para seus ataques e não uma suposta culpa por algo que suas vítimas tenham feito.
Posto isto, no momento em que os Promotores públicos começaram seu trabalho investigativo e chegaram à empresa após minha denúncia de que havia a prática de assédio moral, solicitando documentações e esclarecimentos, um misto de frenesi e de pânico os acometeu, pois não sabiam, até aquele momento do real teor da natureza daquela ação. Seria cômico, não fosse trágico, mas é a reação típica de quem sempre anda na berlinda e tem seu teto feito de vidro.
Aliás, quero destacar aqui o importante papel das testemunhas que, de forma corajosa, se prontificaram em prestar esclarecimentos confirmando tudo o que eu relatara na procuradoria e acrescentando mais e importantes informações. Se hoje as coisas estão mudando que se reconheça a atitude destas pessoas, pois sozinho seria muito mais difícil desencadear este processo. Portanto, todo aquele que de forma direta, hoje se beneficia, deve- se a este grupo de pessoas corajosas que se expuseram a favor de todos. Já me adianto aqui agradecendo cada um de vocês: meu muito obrigado.
Como era esperado, imediatamente iniciaram um trabalho de retaliação e ataques ao meu nome e imagem. Chegaram ao ponto de inventar uma história de que eu seria o responsável pela extinção das horas extras que fazemos em excesso ao invés de termos salário digno. A coisa beirava ao insano e patético, pois um simples raciocínio demonstraria que não tenho tal força, mas a esta altura acredito que pra eles eu me tornara um gigante... problema.
“Que coisa mais feia e vergonhosa senhores, sou um mero trabalhador, nada mais! Tudo isso está acontecendo porque vocês confiaram nas palavras e mentiras de um mau caráter, e, quando deviam tê- lo punido, vocês passaram um pano em sua cabeça: é nisso que dá dar asa à cobra. Por causa dele agora vocês estão nesse beco sem saída, enquanto eu queria o tempo todo ter ficado no meu canto sossegado, mas vocês me obrigaram a me defender.”
Não contentes, tentaram cavar mais uma punição sobre mim usando outro chefe pra que se queimasse em seu lugar. Precisa falar que não deu certo?
Não só falhou como ainda recorri ao MPT “delatando” o ocorrido e gerando mais fatos que são anexados ao documento de investigação.
As repercussões da ação da promotoria se tornaram logo evidentes, já que a empresa foi notificada e intimada a ajustar sua conduta, mas como pano novo em roupa velha é pior do que remendo, não tem jeito, não.
Infelizmente, até o presente momento não há uma postura séria pra punir essas criaturas, que como larvas de moscas devoram e parasitam órgãos públicos por onde quer que se encontrem caso contrário esta prática nojenta e imoral não ocorreria em instituições que deveriam se pautar pelos princípios da administração pública, entre eles, os da legalidade e da moralidade, e, jamais da pessoalidade.
Percebam vocês que minha vida não tem sido fácil desde que entrei nessa empresa, não porque eu quis, mas por causa do sadismo e perversidade de pessoas que em sua extrema arrogância decidem, simplesmente, que serão donas dos destinos de outra, que nada lhes fez, mas que tão somente é ela mesma e que isso os desorienta.
Já me perguntaram se não seria mais fácil pedir demissão e acabar com isso. Sim, seria, mas também eu lhes pergunto: depois de criar um filho e se sacrificar por ele, você simplesmente o deixaria caso lhes desse algum tipo de problema? Pois, é. Foi com sacrifício que conquistei aquela vaga de forma legítima, já que não sou parente de nenhum deles, que armam seus esquemas pra se beneficiarem e à sua corja. Não entrei lá através de nenhum nepótico. Não! Foi por meu esforço, minha capacidade, meus músculos, e aí, uma larva humana aparece e fica tristinha porque em determinado dia não lhe cumprimentei e decide induzir um monte de mentes fracas contra mim a ponto de eu ver meu emprego sob risco.
A pergunta que eu faço é: isso é justo?!
Outros disseram pra eu me submeter e deixar que me batessem até se cansarem e me esquecerem. Tá de gozação, não é?!
Eu não vim pra esse mundo pra ser capacho de ninguém, muito menos de gente chucra e perversa, recalcada e mal amada que precisa ficar caçando trabalhador pra se autoafirmar. Agora, quem quiser que lamba o pé do chefinho e o que mais lhe for oferecido.
O servil merece ser pisoteado mesmo, é pra isso que ele existe, e o assediador sabe disso, e, no momento em que não mais precisar dele não o descartará sem antes cobrar pelas migalhas que lhe deu.
Até este ponto houveram enormes avanços e o que era dado como certo, que estava perdido, presenciou uma reviravolta homérica e sem precedentes naquele local. A coisa ainda não acabou e, claro, não será assim tão fácil, pois o câncer deve ser combatido dia a dia até ser exterminado do organismo moribundo.
Uma coisa tem me deixado orgulhoso: ver companheiros que antes se amedrontavam, hoje cheios de uma energia vital que desencadeia uma coragem eletrizante. O mais subestimado já é levado em consideração e não mais descartado como se dejeto fosse.
“Juntos, podemos mudar um contexto. Aliados, podemos reverter situações. Todo manipulador sabe disso e por isso seu trabalho é incessante em nos desunir, em disseminar a intriga para, no final, manter seus privilégios às nossas custas. A pergunta que se faz é: o que você fará? Vai ficar aí olhando com cara de tonto um vagabundo te devorar ou vai arregaçar as mangas e fazer valer a existência daqueles que têm uma expectativa positiva de tua imagem e que estão lá no teu lar e não em um esgoto como estas tranqueiras que nos parasitam? No final, é você que decide.”
Pensa que acabou? Tem mais...

Raniery
raniery.monteiro@gmail.com

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